Está chegando a hora, Diniz! (por Manoel Stone)

Daqui a poucas horas teremos ideia do que nos reserva essa Libertadores.

Diniz, está tudo na sua mão e nos pés de seus jogadores.

Pelo que temos visto, suas opções são boas, existem muitos técnicos por aí que adorariam ter um elenco como o seu, e as possibilidades de ter times diferentes muitas vezes sem trocar nenhuma peça, fazendo apenas a mudança de posicionamento e/ou de função no campo.

Podemos dizer que temos o melhor dos elencos? É claro que não, mas estamos longe de ter as piores peças das competições que temos disputado ao longo deste ano. Só falta mesmo é escolher certo, e colocar os jogadores no modo ON, quem é 110 em 110, e quem é 220 em 220, se estiver trocado, queima ou não funciona correto.

Espero que isto esteja dominado por seu mapeamento do que tem nas mãos, e colocar cada um onde rende mais.

Ainda não posso deixar de falar que, na listagem dos relacionados para o jogo a escolha esteja adequada. É bom lembrar o que dizia Evaristo de Macedo: “Não tenha jogador ruim no elenco, pois uma hora ou outra ele entra em campo”. Nada mais certo do que essa frase.

Também não vou mencionar nome de atletas, pois seria querer equiparar minha experiência de torcedor com sua competência de treinador e ex-jogador, que tem obrigação de ser maior e mais correta do que a minha, que só tenho muito mais anos de torcedor do que você tem de treinador, quiçá de seu tempo do esporte futebol de modo geral, mas de tanto assistir aos jogos alguma coisa já tenha sido absorvido por mim e meu pobre conhecimento da arte de jogar bola.

Ambos sabemos que há muitos “pernas de pau” colocados nos clubes por empresários competentes e/ou dirigentes desavisados, para não dizer movidos por interesses outros que não os melhores para o clube.

Sabemos muito bem que isso existe, e é sua função separar o joio do trigo, e brecar essa prática nociva que permeia todos os clubes do futebol brasileiro.

Diniz, você é o último bastião na defesa do uso do que melhor existe no elenco, e da melhor e mais produtiva escalação que seja possível com os atletas disponíveis.

Então, senhor, a coisa toda está na sua mão, veja lá o que vai fazer, todo cuidado é pouco, e estudar o adversário é mister para se usar as “vacinas” para as peças a serem usadas por eles.

Sei que o senhor conhece do riscado. Basta apenas fazer o que já se sabe que o senhor tem conhecimento para neutralizar isso e tirar vantagem de possíveis coisas que deixem o adversário vulnerável.

Diniz, não entenda isso como algo negativo, minha intenção é ajudar a conseguir o melhor para alegrar os corações dessa massa tricolor que muito confia no senhor, e acredita que seu trabalho seja o adequado a nos conduzir ao bom caminho.

Só esperamos uma boa vitória e a possibilidade de deixar a história do futebol nos fazer justiça.