Editorial – As vacas de presépio da torcida tricolor

Outrora um clube acostumado a títulos e ídolos, nos últimos anos o Fluminense passou por um processo de apequenamento que não interessa a milhões de torcedores, mas sim para uma minoria que tira algum proveito disso.

Ao mesmo tempo, é visível o aparelhamento das redes sociais com o objetivo de louvar as desastrosas gestões tricolores na última década, praticando desinformações e fake news de toda ordem, valorizando veteranos medíocres, apedrejando jovens da base e enaltecendo a verdadeira feira livre que é a folha salarial do futebol do clube que, ao contrário das mentiras propagadas pelos bonecos da gestão, é um verdadeiro vazadouro de dinheiro.

Volta e meia, por meios bastante duvidosos, anônimos são transformados em picocelebridades das redes sociais e, por santa coincidência, quase todos dão aval à política de conversa fiada: o Fluminense não tem dinheiro, já fizemos muito chegando em terceiro lugar (a dez pontos do campeão), devemos estar felizes, quem não aceita a felicidade das vacas de presépio torce contra.

A farsa manipuladora com objetivo de favorecer a gestão do clube já não engana mais ninguém. Só por um exercício de suprema ingenuidade ou otarice comprovada. Resta saber se é um enorme movimento voluntário a favor do mundo de Pollyanna no Fluminense, ou se há outros interesses em jogo.

Enquanto isso, o pré-campeão da Libertadores (conforme as palavras do presidente bi) patina num horroroso início de temporada, com atuações medíocres, pontos perdidos e, claro, a eterna valorização do Sub-40 da casa, contrariando todas as leis da Física.

É hora da torcida tricolor dar um verdadeiro pé na bunda de interesseiros que, sem currículo algum e menos histórico ainda no universo tricolor – verdadeiros zeros à esquerda que vivem de likes mas nunca ouviram falar do goleiro Vellozo ou do lateral Bigode, para não falar de outros 600 nomes -, querem impor aos outros como se deve torcer por um clube que caminha para 121 anos de vida.

É hora de ridicularizar mentirosos que prestam um desserviço à história do clube, trabalhando para que a mentira, a desinformação e a manipulação prevaleça, enganando os torcedores com a ilusão de uma gestão maravilhosa que simplesmente não existe.

Ter likes e audiência não exime nenhuma pessoa da idiotice e/ou do mau caratismo. Há muitos exemplos de forjadores de opinião cujo conteúdo pessoal sobre o Fluminense chega a ser vergonhoso, tamanha a ignorância e a má fé de alguns notórios elementos – que sequer precisam ter seus nomes citados, porque toda a parte pensante da torcida sabe de quem se tratam.

O Fluminense é ousadia, coragem e busca por conquistas. É time grande. Tem pressão e cobrança.

Quem se satisfaz com o papel de figurante ou coadjuvante, que busque outras cores no quinto dos infernos ou mergulhe na rede de esgotos, fazendo companhia a seus pares.