Ecos de Flu versus Olimpia (por Didu Nogueira)

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O Fagundes já tinha postado uma fotinha no Camisa 11 com a sua indefectível máscara que, creio, use desde que nasceu, pois vá gostar de hospital assim na casa do caralho! Isso era umas cinco da tarde e ele já na abertura dos trabalhos no seu Hostel que vai de vento em popa, faturando horrores e com seríssimas intenções de ampliação de seus domínios.

Quando cheguei, Cesinha e Mari já estavam e ficamos aguardando o querido Ricardo de Moraes pra completar o grupo. O desinfeliz foi barrado nas imediações pois tava sem o ingresso e, não fosse um áudio meu, o meganha não tinha liberado sua passagem.

Setor Norte, eu e Ricardo – que não nos víamos fazia tempos – fomos rememorando jogos históricos em campo, fosse dos timinhos, da Máquina ou do grande do início dos anos 1980, entremeando com papos de música etc e ambos elegemos a final do Carioca de 1971 como a maior, do alto dos meus nove e ele dos onze anos de idade. Lembro até hoje com precisão da narração do Waldir Amaral: “É um corner de mangas curtas, levanta Oliveira na área, atira Lula é Gol, Gooool do Fluminense”.

Apesar de ter alertado, caí na asneira de não sentar num dos curraizinhos, que são o que garantem a um novo senhor de 61 anos a possibilidade de assistir ao jogo sentado e nos fudemos. Jogo inteiro de pé, pra absoluta tortura na minha coluna que, espero, passe até o jogo da volta e aí o jogo.

Fábio recebeu os cumprimentos do roupeiro pois o uniforme está intacto para o próximo jogo. A zaga com Nino e Felipe Mello quando precisou atuar, perfeita. Samuel e Diogo, muito bem. André, pqp, isso joga para caraaaaaaaaalhoooooooo, PARTIDAÇA! O Ganso é aquele que dá passes como um grande na sinuca. Toques secos e, na maioria das vezes, precisos.

Aí veio a novidade na escalação. Quatro Atacantes? Sim, Dinizismo às avessas? Não, porra. OUSADIA. E cá entre nós, não fosse o juiz Trumpista (republicano) que não deu uma falta no John Kennedy e poderíamos ter tido jogadas mais perigosas. O moleque segurou zagueiro, às vezes dois e, no gol do Cano, a bicicleta dele teria entrado caso o beque não tivesse tirado. Árias na ponta é fundamental. Cano sendo Cano e decidindo. E o Keno Partidaça, ciscando e infernizando a defesa dos caras com absoluta facilidade.

Os caras vieram pra arrumar um empatezinho ou quando muito perder de um. A gente viu o que aconteceu lá contra o clube de remo. Eles virão com a faca nos dentes, sangue nos olhos e na boca, mas se fizermos uma partida correta como foi a daqui, vamos conseguir a vaga.

Senhores médicos da “minha junta” gostaria de uma breve avaliação: o Nandão é um sujeito que passa o jogo inteiro colado ao celular, comentando toda e qualquer jogada desimportante, consequentemente sem prestar atenção no jogo. É caso para psiquiatria? Vocês podem indicar alguém?

Ah, também se não tiverem o Fagundes certamente tem.