É quase impossível, mas… (por T. T. Paixão)

Sincericídio?

Talvez. Mas vou dizendo logo o que penso: é praticamente impossível que o Fluzão reverta o placar contra a Dissidência como fez no Cariocão do ano passado.

Se eu já achava difícil com time completo, imagina com as prováveis ausências de alguns titulares?

“Mas e se acontecer, seu mané?”

Se acontecer vou ficar feliz pacas.

O fato de eu achar quase impossível não significa que eu esteja torcendo pela eliminação do Fluminense. Em outros tempos isso seria óbvio.

Que ninguém me acuse de post hoc ergo procter hoc numa altura dessa do campeonato.

O que precisa ser acusado é o péssimo desempenho do Flu neste início de temporada. Dá até para dizer que o time alternativo que iniciou o Campeonato Estadual teve mais brio, respeitando-se as questões técnicas.

Ter de ver o time campeão da Libertadores e da Copa Rebobó jogar de maneira tão grotesca desafia qualquer cristão.

Nem mesmo os mais renomados especialistas do esporte conseguem explicar a tara que este time tem de jogar o maior tempo possível dentro de sua própria grande área.

E eu lá vou me preocupar em explicar o inexplicável? Seria “Sul real”, diria uma figura escalafobética da torcida.

O que ocorre é que não assisti ao jogo, como alertei que diria caso a equipe saísse derrotada. Portanto, ninguém pode provar que eu estive durante 90 minutos diante da TV, embasbacado frente a um espetáculo verdadeiramente horripilante.

E já deixo avisado que o esquema para o segundo jogo é o mesmo. Se perder, eu não vi, não sei, e tenho raiva de quem sabe.

Bem que o Fogão podia ficar no nosso grupo na Libertadores, não é?

Ah, sei lá, não tenho mais nada a dizer… fui.