Os primeiros passos com Diniz (por Paulo Rocha)

Saudações Tricolores. Mais uma vez, iniciamos uma temporada sem saber ao certo o que o Fluminense nos reserva. Se o time surpreenderá, como em tantas vezes na sua história, ou nos decepcionará, como em outras tantas vezes. Certeza, temos apenas uma: haja o que houver, nosso amor por essas três cores irá se manter intacto. Coisas do coração.

Pelo que pude ver contra o Volta Redonda, o Fluminense de Fernando Diniz nos proporcionará emoções fortes – para o bem ou para o mal. Que agonia ver aquela saída de bola passando de pé em pé. Quando você tem defensores de classe, é mole executar. Mas com os zagueiros que dispomos é de colocar nosso coração saindo pela boca.

Se quisermos ver a quebra de um paradigma, teremos que ser pacientes. Sei que podíamos ter perdido o jogo, estivemos perto disso, mas a busca pelo empate na fase derradeira me agradou. Estávamos desfalcados, é o primeiro jogo da temporada. Além disso, o Voltaço tem um time matreiro. Se não foi a melhor das estreias, também não foi a pior.

Creio que contra o Americano, em Bacaxá, teremos em campo uma equipe mais encorpada. Diniz deve poder contar com Bruno Silva e Yoni Gonzalez. E também com Mateus Gonçalves – vi jogos dele pelo Sport, no Brasileirão do ano passado, nos quais ele arrebentou. Levo muita fé nesse jogador. Vamos ver.

Ainda não sabemos se Ganso virá ou não. Seria importante que a equipe tivesse um camisa 10 de peso para chamar a torcida de volta ao Maracanã. A molecada iria adorar – meu filho todo dia me pergunta se ele já assinou. Que a diretoria consiga concretizar essa negociação.

Encerro desejando um bom ano de 2019 à torcida tricolor. Vamos torcer pelo Fernando Diniz, um cara legal para caramba que eu conheci quando era repórter e cobria o Fluminense nas Laranjeiras – então meio-campista, ele foi campeão carioca vestindo a camisa tricolor no ano do Centenário do clube, 2002.

Diniz, aliás, pode fazer história e entrar num seleto grupo: o dos que foram campeões pelo Fluminense como jogador e, posteriormente, como técnico. Caso consiga, se equiparará a Tim, Telê Santana, Carlos Alberto Torres, Robertinho, Abel Braga e Renato Gaúcho.

Panorama Tricolor

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