Minha decepção com Diniz (por Manoel Stone)

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Confesso que, desde 2019, gostava muito de ver o time do Diniz jogando e fiquei muito contrariado ao vê-lo deixar o Fluminense, pois acreditava que o trabalho dele poderia render bons frutos. Digo isso para deixar claro que não faço parte dos haters do treinador.

Hoje, identifiquei algumas coisas que já me deixam um pouco decepcionados com o que vem acontecendo, com o trabalho que vem sendo feito neste ano de 2023.

Esperava muito deste ano, pois depois do que foi feito ano passado e com o treinador tendo participado da montagem do elenco atual, a crença era que teríamos um time muito mais equilibrado, e que cruzássemos este ano sem grandes percalços. Ao que parece as coisas não foram bem assim. Pelo que estamos vendo, faltou muito para que o que acreditava se tornasse realidade, pelo visto, ou Diniz é muito ruim ou cedeu ao método da direção do clube, cedeu à politica que há muitos anos está implantada nas Laranjeiras, e que traz muitas coisas bizarras sem nada que possa explicar qualquer coisa no sentido de ser economicamente e principalmente tecnicamente proveitosa ao Fluminense.

Nada explica muitas contratações que são feitas sem nenhum indício de que possam ser proveitosas, seja de jogadores novos ou mesmo aos tradicionais jogadores entrados em anos, que só produzem muito tempo no DM e, quando em campo, não chegam a fazer diferença, pois estão sempre “sem ritmo de jogo”.- então, quando estão começando a acertar, nova contusão e novo afastamento.

Tenho que deixar claro que o que muito me decepciona é o desdém muito claro ao trabalhar os “moleques de Xerém”. É uma coisa que tentam disfarçar, escamotear, mas ao longo dos jogos vai ficando cada vez mais claro.

Posso dar um exemplo límpido disso: na eliminação da Copa do Brasil ano passado, entramos em campo com o péssimo Wellington, e poucas rodadas depois, já no Brasileirão, ficou claríssimo que Alexsander estava mais do que pronto para jogar e todo mundo da parte de dentro do clube sabia disso, principalmente o treinador.

O resultado foi aquela terrível eliminação.

Por outro lado, os “meninos da Vila” que chegaram recentemente ao Clube, já tiveram muito mais “minutagem” do que muitos “moleques de Xerém”, que sabemos ser melhores que os chegados de fora. Nem vou falar nas aberrações como o famigerado Thiago Santos, Alan, Marrony e a alucinação em ter Alexandre Jesus como o único reserva de lateral que vai ao banco de reservas – com certeza deve estar “voando nos treinos”. Alguns dos que trazem essas noticias já divulgaram isso?

Esses fatos deixam rondando em nossa cabeça a ideia de que alguma coisa esdrúxula, tipo interferências de empresários ou mesmo da direção do clube escalem este ou aquele. Caso isso seja real, Diniz deixa ver que é apenas mais um nessa longa lista de treinadores subservientes e sem “aquilo roxo” para fazer o que a torcida espera, que nada é do que apenas fazer o certo. É pena!

Sei que não sou jornalista, nem expert em futebol, mas de tanto assistir um pouco se aprende e, no que tenho visto, uma coisa salta aos olhos e lamento que isso esteja ocorrendo.

Acho um enorme desperdício Diniz perder um tempo enorme com jogadores notadamente fracos e desprovidos de técnica em vez de trabalhar para melhorar nossos moleques de Xerém.

O que vem sendo feito para melhorar Edinho, Jefté, Esquerdinha, Freitas, João Neto, Luan Freitas, JK, Isaac, Agner, e mesmo Lelê que não é tão garoto assim, mas tem algumas valências?

Por que definiu mandar emprestados Marcos Pedro, Wallace, Johnny, Davi?

E por que ainda estão no elenco fantasmas como Gustavo Apis, Wiris, Alan, Thiago Santos e Marrony?

Encerro hoje, mas esse assunto volta.