Às vezes ele se distraía e a torcida tinha que gritar “ladrão”.
Definitivamente, não tinha grande intimidade com a bola. Sua diferença para os demais era a consciência disso, o que lhe tornou um verdadeiro cão de guarda.
Contestado justamente, alternando bons e maus momentos, vontade nunca lhe faltou (exceto quando erro a conta, lá no começo, recebendo o cascudo de amigo nosso).
Lutou contra dois rebaixamentos, ganhou dois brasileiros, um carioca, quase decidiu a Sulamericana de 2009 com um de seus raros gols.
Diguinho esteve longe de ser perfeito.
Foi humano.
Curiosamente, foi em sua última temporada que mostrou o maior número de boas partidas.
Era dos mais antigos. O tempo não para.
Outro dia começa, agora termina. O sentido da vida.
@pauloandel