Deu o que tinha que dar (por Paulo-Roberto Andel)

Onze dias para 2024. Três dias para nossa maior decisão neste século XXI.

Não existe torcedor do Fluminense que deixe de pensar por três segundos no Mundial de Clubes. Aliás, não paramos desde a conquista da Libertadores.

Ontem deu City. Mais do que esperado. É um tremendo time. Agora quem chega ao cume do Everest como chegamos não pode escolher adversário. Precisa encarar o que vier.

O City tem mais dinheiro e mais time, mas isso é só até a bola rolar. E é bom que se diga: grande desde sempre é o Fluminense. Claro que eles são cheios de feras, mas a gente tem Arias, Cano, JK, Martinelli – voando! -, André, Nino, Fábio…

Longe de minimizar a imensa qualidade e poderio do adversário, trato apenas de lembrar que ninguém ganha nada de véspera, que favoritismo só conta quando se confirma e que, especialmente no nosso caso, já ganhamos dezenas de títulos onde não tivemos um centímetro como favoritos, pelo contrário.

Precisamos de grande atenção no lado esquerdo da nossa defesa e não dar de jeito nenhum os espaços do primeiro tempo contra o Ahly.

Deu o que tinha que dar. Veio o City, um gigante. Também somos. É briga de cachorro grande. Ganha a briga quem bater primeiro.

Sou mais o Flu. Nenhuma empáfia, apenas a experiência de meio século torcendo.

Sou mais o Flu. Sai da frente!