Curtindo a vida adoidado no Flu (por Flavio Souza)

A notícia das estripulias das jovens promessas do Fluminense pegou de surpresa a comunidade Tricolor e chegou a ter grande repercussão no noticiário esportivo da semana. Com certeza absoluta, muitos de nós vivemos ou ficamos sabendo das mais incríveis bagunças quando tínhamos vinte e poucos anos, porém nunca misturando com o trabalho.

Não surpreendeu totalmente o envolvimento de JK e Alexsander. O primeiro é reincidente, pareceu ter colocado a cabeça no lugar e foi um dos grandes destaques da conquista da Copa Libertadores sendo, inclusive, responsável pelo gol do título. Mas em 2024 JK ainda não teve muitas oportunidades e, quando entrou em campo, não demonstrou a mesma performance do ano passado.

Já Alexsander, depois de atuar muito bem no primeiro semestre de 2023, se contundiu seriamente e mesmo depois de estar recuperado fisicamente e reintegrado aos profissionais, quase não teve mais chances. Circulam boatos pelo Rio de Janeiro que tem sido visto com frequência nas noitadas.

Nós sempre ouvimos falar das histórias de Romário e Renato Gaúcho, que eram figuras carimbadas nas noites cariocas, sempre com notícias de romances com globais nas antigas colunas sociais, mas que sempre estavam prontos para resolver as partidas em campo.

Além do fato dos jogadores envolvidos na festinha estarem anos luz distantes de Romário e Renato Gaúcho, as exigências físicas para um jogador de futebol atualmente são bem diferentes do que acontecia nos anos 1980 e 90 do século passado. O jogo agora é muito mais rápido e físico, exigindo que todos os jogadores em campo estejam no topo da sua performance física e técnica.

Atualmente jogadores profissionais precisam estar muito atentos a sua alimentação, horários de descanso e de sono para poderem performar adequadamente nos treinos e serem considerados pela comissão técnica como opções para os jogos. Não seria maluquice da minha cabeça imaginar a possibilidade de que estes dois jogadores estejam com atenção em outras coisas, indo mal nos treinos e consequentemente não tendo chances.

São jogadores jovens, promessas do clube e jogadores de seleção de base. Precisam de punição exemplar e de todo o apoio do clube para se recuperarem. Infelizmente a lista de jogadores como eles que se perderam na carreira e desperdiçaram suas carreiras promissoras com bebidas, mulheres e drogas, é grande.

Hora da comissão técnica e do grande número de jogadores experientes do time darem apoio e orientação a esses moleques. Mas eles precisam querer.

De verdade, mais com comportamentos do que com palavras.