Tarde de temporais na capital paranaense.

Tempo muito carregado e chuvas fortes.

A ponto da Prefeitura local decretar estado de alerta.

Porém, o Atlético Paranaense tem um excelente estádio.

Um dos poucos locais para a prática do futebol que é coberta.

Então a partida entre o Furacão e o Tricolor, que começou às 16 horas, teve boas condições.

Com quatro minutos, em uma jogada trabalhada, reclamamos um toque no braço do zagueiro rubro-negro.

Infundado, ao meu ver. E o jogo seguiu.

Com dez minutos, o primeiro chute sofrido.

Walter, no meio do gol. Cavalieri pegou sem susto.

Até os 13 minutos, o Fred estava posicionado para fazer o pivô.

Saia para tabelar. Às vezes, até armar a jogada.

Como a bola não estava chegando, era preciso entrega de todos.

E, se tem uma coisa que não se pode reclamar desse time, é a falta de esforço.

Alguns bons passes do Gustavo Scarpa, correria do Marcos Júnior, mas pouca contundência.

Menção honrosa para uma bicicleta do zagueiro do Atlético, em sua defesa, em que errou a bola.

E o jogo ficou assim até os 35 minutos.

Quando Fred recebeu uma bola pela direita e soltou um forte chute.

O goleiro espalmou porque era improvável conseguir segurar essa bola.

Logo após, o Fluminense sofreu um sufoco.

O Furacão veio pra cima, na base do abafa.

Conseguimos uma saída rápida pro ataque aos 41 minutos.

O suficiente para verem que sofriam risco no contra-ataque.

O jogo teve mais três minutos de “recuperação de tempo perdido”.

Logo após, o Fred sofreu uma falta. Não marcada.

Em seguida, mais um minuto de acréscimo.

E assim terminou o primeiro tempo.

Um movimentado 0 a 0.

A segunda etapa de jogo começou com um grande ataque tricolor.

Scarpa levou pela ponta esquerda e cruzou na entrada da pequena área.

A bola passou pelo Fred e chegou no Marcos Junior.

Que se atirou na bola, finalizando cruzado.

O goleiro, que estava passando da bola, conseguiu esticar o braço e fazer a defesa.

Aos cinco minutos, em uma boa chegada nossa, a zaga tirou, por duas vezes, na hora do chute.

Faltava pouco para o gol.

E veio aos sete minutos.

Uma bola em que o Fred dominou na intermediária e, como um camisa dez, enfiou para o Scarpa.

Foi uma assistência, como manda o figurino.

O garoto ficou de cara com o goleiro e só teve o trabalho de deslocá-lo.

Como se fosse muito fácil, jogando fora de casa, ver o goleiro crescer na sua frente.

Ter calma para fazer o gol.

E ele teve. Fez o 1 a 0.

Com 17 minutos um susto.

O Atlético veio com tudo e tentou uma, duas, três vezes.

Nossa defesa conseguiu salvar todas.

Mas aos 22 minutos, em uma bola pela ponta esquerda de ataque do Furacão, Walter conseguiu cruzar.

Marcado por dois defensores, colocou no segundo pau. Na cabeça do Sidcley.

Que escorou. Cavalieri nada pôde fazer. Decretado 1 a 1 no placar.

Nosso sistema defensivo, que diga-se de passagem, melhorou muito depois da chegada do Enderson.

Mas nenhuma defesa é intransponível.

Como era de se esperar, eles se lançaram ao ataque depois do gol de empate.

Empurrados pela torcida, acreditaram que daria para vencer o jogo.

Aos 33 minutos o Marlon entrou no lugar do Rafinha.

Logo depois, aos 37 minutos, Lucas Gomes entrou no lugar do Gerson.

Pareceu que não daria tempo para que as substituições surtissem efeito.

O árbitro deu mais seis minutos, fazendo com que o jogo fosse até os 51.

E foi aí que brilhou a estrela do Fred.

Aos 48 minutos do segundo tempo, uma boa escapada pela ponta direita, Renato cruzou.

A bola passou por toda a área e chegou no artilheiro.

Que, em um mergulho, cabeceou. E Venceu o goleiro adversário.

Dando números finais ao jogo.

Consagrou 2 a 1 para o Fluminense.

Resultado que nos deixou, novamente, em segundo lugar na tabela.

Atrás somente do outro Atlético, o Mineiro.

Vamos para cima.

Contra o Vasco, é hora de lotar o Maraca!

E você, já comprou seu ingresso?

Panorama Tricolor

Imagem: pra