América de Cali-COL 1 x 2 Fluminense (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, o Fluminense precisou de quinze minutos para praticamente colocar os pés nas quartas de final da Copa Sul-Americana, cuja conquista é um dos objetivos que nos restaram em 2025.

Depois de um retorno da Copa do Mundo com sequência muito ruim de resultados, que, não obstante, retratou de forma exageradamente cruel nossas atuações, alcançamos, agora, um novo retrato. Nas últimas cinco partidas, três vitórias e dois empates, a vaga nas quartas da Copa do Brasil conquistada e o Fluminense encaminhado para a mesma fase da competição continental.

Resultados mais verdadeiros do que aqueles vivenciados nos momentos ruins do pós Copa, que também retratam melhor o potencial do elenco do Prêmio Nobel do Esporte.

No começo da partida, o Fluminense nitidamente renunciava à posse de bola para marcar e tentar provocar erros do América. Não funcionou no começo, sofremos nos primeiros cinco minutos, com o time deles tendo uma grande oportunidade, mas o que criou constrangimentos ao adversário foi o avanço das nossas linhas, atrapalhando a saída de bola colombiana.

Curiosamente, embora, ao longo do jogo, nossos melhores momentos tenham sido decorrente dos momentos de marcação por pressão, nossos gols saíram em jogadas aleatórias e falhas bizarras da defesa colombiana, com direito a um gol contra e a um belo gol de Canobbio, que aproveitou a indecisão da zaga, ganhou na cabeça e mandou um balaço no canto direito.

Dois a zero com quinze minutos, a verdade é que o andamento da partida mais sugeria o terceiro gol tricolor do que uma reação colombiana. Já na segunda etapa, Canobbio acertou a trave após jogada que contou com participação do estreante Lucho Acosta e quase assistência de Hércules.

Os vinte minutos finais, com o Fluminense muito modificado e com os planos de Renato prejudicados pela saída de Hércules, que não estava nos planos, por conta de lesão, foram os mais difíceis, com a bola rondando nossa área ostensivamente, mas o gol deles surgiu de jogada muito bem trabalhada pelo lado direito, que culminou com bela finalização no canto esquerdo de Fábio.

A verdade, porém, é que a vitória tricolor sempre esteve muito viva e clara. Um pouco mais de apetite pelo gol poderia nos ter levado a uma vitória mais tranquila, mas o saldo é positivo e o Flu joga a partida de volta no Maracanã com a inspiradora vantagem de 2 a 1.

Muito agradável ver Canobbio e Everaldo se mostrando cada vez mais leves e úteis, marcando gols e participando com desenvoltura nas partidas. Impossível não reconhecer o trabalho da comissão técnica nesse sentido. Sem as invencionices, Renato consegue ter domínio do elenco e as coisas acontecem.

Tirando o recuo exagerado no final de algumas partidas, o Fluminense se mostra com capacidade de se adaptar a cada condição de jogo, variando o posicionamento das linhas e, com isso, confundindo e bagunçando o plano de jogo dos adversários. Além disso, time sempre muito aguerrido e comprometido dentro de campo.

Que venham as classificações e os títulos em 2025. O Fluminense copeiro está em alta e forte para planos objetivos ousados.

Saudações Tricolores!

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