A renovação de Diniz (por Felipe Fleury)

A vitória sobre o fraco Avaí trouxe um pouco de paz, pelo menos até a próxima rodada. Depois de três derrotas consecutivas, as duas últimas ridículas, para times de menor investimento, o time aproveitou bem as fragilidades do adversário e, mesmo errando bastante atrás, obteve uma tranquila vitória.

Vitória que nos mantém vivos na briga por uma vaga na fase de grupo da Libertadores, e é o que importa. A empolgação com o Dinizismo arrefeceu, e seria normal que isso acontecesse com um elenco deficitário como o nosso, especialmente depois de perder jogadores importantes durante a competição.

O Dinizismo pressupõe a construção de um arranha-céu sobre base sólida, não sobre um terreno arenoso, como o que temos. Com o tempo sentiríamos mesmo as consequências dessa fragilidade na base. Por outro lado, foi esse estilo arriscado, mas belo, que nos trouxe até aqui, quando as expectativas no início do campeonato não eram tão altas. Os danos, portanto, até aqui, não foram tão graves.

Diniz discute a renovação, e espero que renove. Pegando o time desde o início, na pré-temporada, participando da indicação de jogadores, ajudando na formação de um elenco mais qualificado, poderá construir seu arranha-céu sobre uma fundação firme e desenvolver melhor seu trabalho, sem invencionices, já que poderá indicar atletas para cada posição deficiente.

Por enquanto, o foco é na vaga, pois é essencial para que se possa planejar o novo ano com aspirações mais altas e melhores contratações.