Desde 2023, na verdade até bem antes, nós do PANORAMA TRICOLOR e outros veículos que prezam pela credibilidade em detrimento do like fácil do momento, publicamos textos e análises sérias, observando dados sobre o elenco tricolor e seus desdobramentos.
As contratações que se empilham e pilham o Fluminense, mesmo com o título da Libertadores, já apontavam a queda drástica de rendimento no porvir.
O sopro de qualidade e, porque não dizer também, de sorte que tivemos no período 2022-2023, com algumas competências, claro, eram mais ligadas às capacidades de atletas acima da média, combinadas com jovens talentos da base que ocuparam espaços deixados por medalhões que eram barrados, ou pela torcida – vide caso de Wellington – ou por necessidade extrema, quando esses lesionavam (caso de Hudson) ou não conseguiam parar em pé nos campos do nosso país e continente.
Com a conquista da Glória Eterna, o alçapão para impor uma narrativa e acelerar as negociatas foi escancarado, pois a resistência seria mínima.
Mesmo um quase rebaixamento em 2014, mais uma vez na malfadada história da FluSocio (2013/2015/2017/2018/2019), foi incapaz de abrir os olhos de muitos que se dizem elite intelectual do futebol brasileiro. Coitados.
De lá pra cá, um velho padrão novo: nenhum jovem da nossa base serve mais que Lezcanos ou Lavegas, que vêm de clubes muito inferiores em tudo em relação ao Fluminense.
Mesmo um Sportivo Luqueno, que foi capaz de germinar um Romerito, já não consegue fazê-lo, pois observadores técnicos dos clubes mais poderosos do mundo arrancam esses jovens cada dia mais cedo do seio de seus clubes.
Pergunte a qualquer pessoa séria que tem ido ao estádio ver o Fluminense, ou mesmo à distância pelos streamings que infernizam a vida pública, se não é uma odisseia assistir a equipe jogar, quase sempre mal.