A nova temporada do Fluminense (por Roberto Rutigliano)

A gente tem muitos problemas e não é de hoje: na frente, o Fluminense não faz gol. Chegaram três atacantes e nenhum deles tem uma média de gols razoável.

Caio Paulista, Felippe Cardoso e Fernando Pacheco não são especialistas em artilharia.

Dos garotos, Marcos Paulo é um bom jogador e Evanilson é uma aposta.

Nossos homens de criação (Ganso e Nené) têm bom toque de bola, mas são lentos e não fazem gols.

O “maionese Hellmann” joga historicamente com três volantes (e seguramente escalará Yuri, Hudson e Henrique quando a papelada estiver em dia), um homem de criação (Ganso) e dois atacantes (normalmente um mais veloz –poderia ser o peruano Pacheco – e um centroavante – pode ser o Evanilson).

Defesa. Se nosso técnico fizer essa zaga improvisada jogar, se educar o Gilberto a guardar posição e se o meio do campo conseguir intensidade (tem quase 100 anos entre os três e a sensação térmica do Rio chega a 55 graus no verão) pode ser que o Fluminense consiga um time razoável, similar ou pior ao de 2019, quando chegou no campeonato brasileiro na 14a posição.

De toda forma, temos que dar tempo ao Hellmann e ver como consegue entrosar esta colcha de retalhos, fazendo deste grupo de atletas um time organizado e raçudo.

Daqui a um mês tem as definições do Carioca, da Copa do Brasil e da Sudamericana, as duas últimas sendo competições desgastantes, porque envolvem viagens.

Queridos torcedores do nosso amado Fluminense, bem-vindos ao trem fantasma 2020.

Panorama Tricolor

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