A magia da camisa tricolor (por Paulo Rocha)

Após duas aventuras desastradas, marcadas por um calote milionário e problemas de distribuição precária, o Fluminense volta a vestir uma marca tradicional no mundo do futebol, a inglesa Umbro. Torcemos para que os novos uniformes tragam sorte à equipe e que possamos comemorar títulos trajando a camisa que tanto veneramos.

Aliás, a camisa do Fluminense é uma entidade. No início do século passado, pouco depois da fundação do clube, saiu de cena o cinza, dando lugar ao verde e ao grená. Nascia ali a tradição tricolor; cores que traduzem tradição. Um toque de magia.

Quem veste essa camisa precisa entender o que ela significa. Significa vitória, amor aos valores que o esporte deve inspirar. Vestir tricolor é mais do que um sentimento: é uma condição da qual você precisa ser digno para desfrutar.

Lembro-me da primeira camisa do Fluminense que ganhei de meu pai. Era a dez de Rivellino, da marca Athleta, feita de algodão grosso – material usado para confecção nos anos 70 -, com números e escudo bordados. Usei até ela se acabar. Seja jogando bola, seja no Maracanã ou mesmo para comemorar as grandes conquistas.

Portanto, vai aqui um recado a todos que possuem o privilégio de vestir a camisa tricolor: honrem-na. Saibam que ela é uma entidade, que representa muito para milhões de torcedores apaixonados. Que a roupa nova marque o início de uma nova era. Nestes difíceis tempos que vivemos, exaltar o que amamos faz bem ao coração. E nós amamos o Fluminense.

Panorama Tricolor

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