A hipocrisia de Judas Kfouri

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No final do ano de 2013, o Fluminense se tornou a Geni do futebol brasileiro. Torcedores do Tricolor foram ameaçados e agredidos nas ruas, a imprensa esportiva queria o estupro e o linchamento do clube, parte da torcida se mobilizou e deu-se o enfrentamento. Dia e noite fomos massacrados nos veículos de comunicação.

Um dos principais líderes da campanha de ódio e asco contra o Flu em 2013 foi o Sr. Judas Kfouri.

Como seus comparsas das redacões, depois se calou para sempre sobre o assunto; afinal, não havia uma prova que pudesse levar o Fluminense à série Z, como era de seu intento satânico.

A nova de JK é atacar Roger Flores em seu blogue no UOL por conta de críticas ao comentarista sobre o assunto Ferj (por sinal, não concordo com Roger em nada do que disse). E numa suposta defesa do, acreditem…, pudor.

Acontece que a tradicional covardia kfouriana se repetiu: por trás do argumento da moralidade e em prol do mesmo pudor, encontra-se a mágoa de torcedor ao atacar um ex-jogador de seu time de coração. E só.

Aqui, meu questionamento não é sobre as razões de Roger, Carmona, Ferj, Fred, que, por sinal, atingem o Fluminense e têm sido amplamente debatidas neste PANORAMA, mas sim a de recordar que, no momento mais grave do futebol brasileiro contemporâneo em termos de evidências de suborno e manipulação, JK foi o primeiro a atirar pedras sem provas no Fluminense, para depois se recolher covardemente. A desgraça já estava feita? “Foda-se”…

Quem cobra pudor dos outros e não tem o menor pudor só tem uma designação: hipócrita.

Assim não fosse, o Sr. Judas, com o enorme poder midiático que dispõe, não se calaria diante de fato irrefutável: que fim levou a investigação do Procurador Senise sobre a rodada 38 do Brasileiro 2013?

@pauloandel