A grande noite tricolor (por Paulo Rocha)

O momento que a torcida do Fluminense tanto esperava, finalmente, está chegando. Sem disputar a Libertadores desde 2013, o time das Laranjeiras estreia nesta quinta-feira na competição continental. No Maracanã, enfrentará ninguém menos que o poderoso River Plate, da Argentina. Ou seja, um retorno em alto estilo.

Sejamos sinceros: ninguém sabe o que nos aguarda neste duelo. Esperamos que esteja em campo aquele mesmo Fluminense guerreiro que vimos na reta final do último Brasileirão. Respeitando, mas não temendo o adversário. Tendo confiança de que é possível vencer e, posteriormente, fazer história.

O título sul-americano que falta em nossa galeria pode ser conquistado. Já nos escapou quando éramos considerados favoritos. É uma dívida histórica, uma conquista que nos falta. O grupo foi fortalecido e demonstra confiança. Diversos times de menor expressão que o Fluminense já conquistaram a Libertadores… É possível, “si se puede”.

Nós, tricolores, cruzamos os dedos para que nossa caminhada comece bem. Enfrentar, logo de cara, um dos favoritos é um termômetro que medirá nossa capacidade. Vamos para cima do River, somos Fluminense. Nada é impossível para nós.

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Confesso a vocês que estou morrendo de saudade de conquistar o Campeonato Carioca. Já faz muito tempo que não temos essa satisfação. A Libertadores é especial, tudo bem, mas ser novamente o campeão do Rio e, de quebra, impedir o tricampeonato de nosso maior rival é algo que faria bem demais à nossa auto-estima.

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A criação da tal superliga europeia é uma mostra de como o fascismo está na moda nos dias de hoje. O dinheiro, de vil metal, passou a ser uma entidade. Que dias melhores venham logo para todos nós. E que nossos filhos consigam viver num mundo melhor do que esse.