A crise das vaias (por Márcio Machado)

O assunto do momento é a ‘crise’ das vaias. Minha opinião é alternativa à maioria, mas não difere no mérito, analisemos.

Acho sinceramente que vaiar durante o jogo rolando é contraproducente, a não ser em casos ultra absurdos de falta de comprometimento e/ou falta de qualidade.

Não vi falta de comprometimento no sábado, tanto que conseguiram ganhar, ainda que no último lance.

A partir de então, vem a besteira na sequência, porque os jogadores desconhecem para quem realmente trabalham, como bem publicado na nota de repúdio acima.

O torcedor do Fluminense paga a conta, é soberano e é exigente mesmo, sempre foi e não haverá gestão que mude isso.

Sábado 21h, com exigências de documentação e troca de ingressos e sem transporte público, ir ao jogo é um ato de sacrifício.

Os jogadores fizeram o mínimo, que era ganhar um adversário desfalcado da zona do rebaixamento.

O atual elenco tricolor só tem um jogador (no ocaso da carreira) com história no clube, também dito na nota de repúdio, e só uns dois ou três seriam titulares no time que a gente merece.

Deveriam saber que ganhar do Sport naquelas circunstâncias era obrigação, como também era eliminar o Barcelona genérico na Libertadores e fazer um final digna do estadual contra uma equipe que ganhamos quatro vezes.

Tem mais: se tivéssemos público o ano todo, a orelha dos senhores jogadores estaria calejada ou talvez eles se dedicassem mais. Vá saber.

Como torcedor e sócio proprietário, emito uma ‘ordem’. Na verdade é mais um conselho a vocês, jogadores: mais trabalho, mais resultado, menos revoltinha no meio do campo e menos discussão em rede social. Fará bem a todo mundo. ST.