A Clarabela de Copacabana (por Venerável Conde Francisco da Zanzibar Bittencourt)

Súditos,

O time continua borocochot. Precisa de um Viagra esportivo sem configurar doping. Espero que Didi do Bertolucci tenha tomado seu remedinho e acerte as coisas, ainda mais que está renovado.

Agora é hora de se livrar do ebó no Z4. Só o cume interessa. Tudo bem que o presidente sempre teve vocação de zona de rebaixamento desde os tempos do Botaf… Cala-te boca, meu bem. Tem que administrar e faturar.

Entendo que é hora de trocar uns bois velhos por novilhos, se é que me entendem. O team tem que ter tesão em campo, não dá pra ser brochinha.

Falando justamente em brocha, minha grande diversão nesta sexta foi destrinchar babados de grupos de WhatsApp. Sempre tem alguma cafonice divertida, ainda mais desses curuzus que se acham importantes na política do club, kkkkkkkkkk. Então Roger me manda prints de um grupo de sócios, onde um cidadão destilava rancor e ódio deste latejante órgão de imprensa onde publicamos com rigor. E dizia o cidadão que éramos piruzinhos insignificantes na medium tricolor, aquelas coisas que só bicha rancorosa diz, vocês sabem.

Pergunto o nome da bicha, mas Roger não para de dar gargalhadas e me diz “É a Clarabela de Copacabana, meu bem. Ela se acha um sócio importante, com muita capacidade de realização pelo club, apesar de ser completamente anônima e sem curriculum. Adora falar dos outros mas só tem seis pessoas de audiência, kkkkkkkk”.

Por que Clarabela? Roger não disse e parou de responder. Safado! Audiência de seis pessoas? Faça-me o favor. Não escrevi para seis pessoas nem quando era pobre de marré…

Clarabela? Senhor! Creio em Deus pai todo poderoso. Que diabos é isso?

Bebi meu chá Lipton gelado importado, alternando com Perrier. Fui à janela e pensei: essa bicha é minha vizinha mesmo? Pensando, pensando, pensando, me veio um raio divino e matei: ora, Clarabela era a vaca que contracenava com o Pateta nos quadrinhos de Walt Disney.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!

Liguei para o danadinho Roger. Ele não parava de rir. Mesmo com o time borocochot, o club ainda nos dá motivos para nos divertirmos, mesmo que seja por causa de um cidadão de mal com a própria vida. Fiz até um poema:

“Clarabela, Clarabela, não te vejo da janela por causa da fuligem; me disseram que até os 40 você ainda era virgem”.

Paz e amor para todos, com muito arco-íris. Tem que saber gargalhar, meu bem.