Amigos, amigas, nosso confronto contra o G-4 vai muito bem, obrigado. Depois de fazermos quatro pontos contra Cruzeiro e Mirassol, derrotamos a Dissidência na noite desta quarta-feira no Maracanã.
É o Fluminense colocando as coisas nos seus devidos lugares. Dedicasse-se mais a essa tarefa, talvez estivéssemos disputando o título, mas não vamos exigir demais.
Foi um excelente primeiro tempo do Fluminense, do qual saímos vencedores com um golaço de Lucho Acosta, talvez a nova versão de Dario Conca, e um gol decorrente de uma jogada ridícula do goleiro adversário.
Mesmo assim, quem sente o futebol poderia esperar uma vitória até mais expressiva, cuja ausência quase nos custa caro.
Veio o segundo tempo e começamos dando sinais de que a vergonha rubro-negra poderia ser maior. Serna, que já fizera o segundo, quase fez o terceiro, mas os caras são sortudos. Lucho se lesionou e não tínhamos quem fizesse sua função de bagunçar o sistema defensivo dissidente.
Sua saída equilibrou o jogo. A entrada de Nonato não funcionou e acabamos cedendo campo. De tanto insistirem em bolas lançadas sobre nossa área, Renê acabou cometendo pênalti ao se atirar valentemente na bola e terminar desviando-a com o braço.
Com o resultado de 2 a 1, a Filial tentou de tudo, mas sequer nos conseguiu pressionar. Nossa vitória valeu pelo primeiro tempo muito bom. Valeu pela raça de jogadores como Canobbio, Hércules e Martinelli.
Valeu pelo trabalho de Zubeldia, que deu ao Fluminense o controle tático da partida, pelo menos durante a maior parte do jogo.
Nós aterrorizamos a Dissidência, mas esse não é nosso propósito. Nosso compromisso é com a conquista do bi da Libertadores em 2026, mas já é passada a hora de pensarmos nos próximos 50 Brasileiros como obsessão. Não estou dizendo que temos que ganhá-los todos. Se ganharmos uns trinta, ficarei parcialmente satisfeito.
Se não é assim, amigas, amigos, não é Fluminense. Nosso clube foi feito por Oscar Cox para ganhar, não para participar. Quem pensa diferente, pede o boné e vai torcer para outro clube qualquer, já que não há nenhum à altura do Prêmio Nobel do Esporte.
Saudações Tricolores!

