Mais uma crise, mais uma eliminação ridícula e mais uma troca de treinador. Eis o caminho para tentar salvar um ano quase perdido. Melhor dizendo, quase dois anos perdidos.
Como quase sempre acontece, o Fluminense é vítima de sua gestão desastrada. Ela se superpõe aos verdadeiros interesses do clube. É inacreditável que nosso planejamento seja o de figuração.
Ainda sobre Renato, o que pode ter sido sua última passagem pelo Tricolor foi um sincero desastre. Tirando o breve momento do Mundial de Clubes, todo o resto foi abominável. Uma mistura de prepotência e mediocridade como raras vezes se viu. Só poderia acabar como acabou. Dava a impressão de descaso e descompromisso. O Renato de 1995 é um herói incontestável. O Renato treinador em 2025 é só uma mala pesada com resultados discutíveis. Aliás, essa tem sido a tônica tricolor dos últimos anos, com a superestimação de alguns nomes envolvidos com o clube.
Enquanto isso, somos obrigados a testemunhar a apoteose da mentirada tricolor, com factóides e lendas do Boitatá. A história de um time coitadinho que torra mais de meio bilhão de reais por ano, montando uma equipe fraca para disputar títulos, mas alegrando empresários e asseclas das comissões percentuais de minutagem e tal. Um entra e sai que queima nossos melhores jogadores para que os empresários possam comprar seus galanteios à beira mar.
Chega a ser cansativo repetir as mesmas coisas, assim como reafirmar a verdadeira picaretagem que é o tal modelo de SAF do clube, que só resolve a vida do futuro CEO e só.
Enquanto o Palmeiras esbanja garra e talento, o Flamengo se classifica para nova semifinal da Libertadores. Já o Fluminense chega a setembro com a temporada praticamente encerrada, lutando contra a mediocridade, sem chances de brigar pelo Brasileirão. Tratado como coadjuvante, sonha em chegar à final da Copa do Brasil.
Domingo é coisa muito séria. Não podemos completar nove derrotas seguidas para o Botafogo.
A gente torce, mas…