De Oscar Cox a Francisco Horta e Thiago Silva (por Osmar Lage)

Nesta terça, o Fluminense joga sua sorte pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, no Maracanã, quando precisará reverter aquela bisonha derrota na semana passada, em Buenos Aires, diante de um fraco, mas tradicional Lanús.

Apesar de todos os problemas e decisões polêmicas de nossa comissão técnica sobre escalações, substituições e até mesmo sobre os jogadores relacionados, temos muito mais qualidade para vencer sem sofrimento. Ao menos em teoria… Tomara que a torcida compareça em peso.

Para inspirar os tricolores, os dias de ontem (22) e hoje (23) registram eventos muito importantes na nossa história.

Em 22 de setembro do longínquo 1901, aconteceu a primeira partida de futebol no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói, no campo do Rio Cricket, que recebeu um time chamado Rio Team, formado por um certo Oscar Cox. A peleja foi disputada em dois tempos de 20 minutos e terminou empatada em 1 a 1. Julio de Moraes marcou para os cariocas contra os fluminenses. Público? Sim, teve, de 15 expectadores. Sem cobrança de ingresso, claro! Dez meses depois, lá estava o Oscar para fazer história…

Neste mesmo dia, 83 anos depois, nascia no Rio de Janeiro, Thiago Emiliano da Silva, o Thiago Silva, o Monstro. Não tenho medo de afirmar de se tratar de um dos maiores zagueiros da História do Futebol. Campeão aqui, na Itália, na França, na Inglaterra. Ele estará com a braçadeira de capitão logo mais. À medida em que a idade avança, sua técnica, sua liderança, sua garra, sua identificação com o torcedor tricolor crescem de modo exponencial. Exemplo de atleta profissional. Sua volta pode ter demorado mas tivemos uma paciência plenamente justificada.

Para finalizar, em um 23 de setembro, há 91 anos, nasceu alguém que se tornou eterno. Um “Presidente Eterno”. Um cara que inovou. Que encheu estádios por todo o mundo ao fazer com que lendas vestissem a camisa do Fluminense e transformassem esse time em uma “Máquina” de jogar futebol! Com inteligência e ousadia, elevou o nível do jogo. Antes mesmo do tal “futebol-arte”, criou o “futebol espetáculo”, brindando a todos que amam (ou amavam) o jogo com recitais exuberantes.

Eu sou tricolor porque Francisco Horta trouxe Rivellino, naquele sábado de carnaval! Eu estava lá, com sete anos de idade.

Que o pioneirismo de Cox e a vanguarda de Horta inspirem o capitão Thiago Silva e seus liderados à virada, rumo à semifinal da “Sula”!

É Vencer ou Vencer!

Saudações Tricolores.

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