Quando tem jogo, o colunista precisa colocar o popô na reta. Tem até quem vigie popô alheio então, lá vai: a noite deste sábado reserva um clássico nacional envolto em tensão e urgência. Fluminense e Grêmio se enfrentam com pontuações idênticas — 20 pontos — porém com realidades distintas dentro do gramado e nas cabeças dos técnicos.

O Fluminense, em 12º lugar, atravessa um momento turbulento: quatro derrotas seguidas no Brasileirão. A luz no fim do túnel surgiu com a vitória surpreendente sobre o Internacional pela Copa do Brasil, reacendendo a esperança e a confiança do torcedor.

Já o Grêmio, em 14º lugar, vive fase oscilante: com uma vitória recente sobre o Fortaleza, mas ainda sob forte pressão para escapar da zona de rebaixamento.

No retrospecto histórico do confronto, o Grêmio leva vantagem clara: venceu 30 dos 64 jogos pelo Brasileirão, contra 18 vitórias do Fluminense, mais 16 empates.

Os cenários táticos favorecem um embate aberto, com falhas defensivas claras nos dois lados — o Fluminense sofreu gols a partir de bolas aéreas em 8 dos seus últimos 11 confrontos; o Grêmio, em 10 dos últimos 11 (Edgard FC score).

O Tricolor carioca deve apostar outra vez em Serna e Everaldo, já o Grêmio viaja com Braithwaite, Pavon e Riquelme como trunfos ofensivos, mesmo com desfalques importantes, resultado de lesões e suspensões que atingem quase um time inteiro de linha.

O técnico Renato Gaúcho reencontra o Grêmio — clube onde trabalhou até março — enquanto Mano reecontra o Fluminense, time que ajudou a salvar do rebaixamento no ano passado.

Será uma noite tensa. Afinal, sofrer com seu time no Maracanã em pleno sábado a noite, e ainda ficar imaginando uma visita do Ricardão ao lar, não é missão fácil.

Boa sorte ao tricolor… você escolhe qual.

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Quem for ao Maracanã que cuide do popô, pois as câmeras espiãs nano vision do Bibi estarão atentas ao rebolado. Abafa o caso!