Comparando a alegria que senti ao ver o meu Tricolor executar em campo tudo o que imaginei ser necessário para conseguir a classificação e efetivamente a ter conseguido, com os prognósticos da sempre ágil e efetiva mídia desse nosso Brasil, tive acessos de riso que se confundia com as lágrimas de felicidade que teimavam em correr de meus olhos pela vitória, e a consequente escalada para estar entre os oito melhores dessa competição mundial, pensando em todos que nos listaram como aquele que reunia menos capacidade de para levar alguma coisa desse certame.
Como é bom ver invejosos terem que mastigar suas línguas ferinas e as engolir sem nenhum tempero além do amargor que havia em tudo que haviam dito ou melhor vaticinado sobre o nosso adorado Tricolor.
Nada de novo, pois essa campanha contra já nos proveu uma carapaça protetora e mantém esses seres vis sem poder de nos abater.
O mais importante foi o que foi mostrado e em campo durante o tempo válido de jogo contra a Internazionale. Foi delicioso ver nosso jogadores taxados de fracos controlarem o jogo e anulando os tão incensados “craques” do “poderosíssimo” time europeu. Não chegaria a comparar com um Davi contra Golias, até por que, para mim, isso não passa de uma fábula antiga que está presente na história oral de várias civilizações. Mas vale mesmo assim, pois foi esse o papel que nos foi atribuído; afinal, nos taxaram com o pior de todos os quatro brasileiros, e está aí: o patinho está aos poucos se transformando no cisne da famosa fábula.
Pior para os habituais críticos, nem diria críticos e sim difamadores, que sempre estão apostos para diminuir nossos feitos e montar narrativas onde nos desmerecem e nunca temos méritos. Cada vitória nossa é sempre demérito do adversário, seja a causa de nossos feitos atribuídos à arbitragem ou ao extremos cansaço do time bom, do qual nós nos aproveitamos e conseguimos obter algum sucesso pela falta de condições do adversário de colocar no jogo seu potencial…
Foi muito saboroso ver o famoso e habitual “manja” a criar narrativas sem o menor sentido, ele e outros, aqueles contumazes que têm orgasmos múltiplos quando não temos sucesso e que se empenham com afinco a montar causas fantasiosas quando a vitória nos bafeja. Dizem eles que somos fracos, que nossa camisa não tem peso, nossa história não tem a menor importância mas, como dizia aquele antigo colunista brasileiro, “Os cães ladram e a caravana passa” e “Ademã, que eu vou em frente”.
Fiquem eles com suas mesquinharias e todos os recalques que carregam, fato é que estamos entre os oito melhores do mundo e a despeito do que possa vir pela frente, estamos conquistando devagar e chegar onde chagamos já nos coloca à frente de muitos outro ditos como grandes, e muito acima da pequenez que nos atribuem.
Só cabe a nós continuar nossa caminhada e mantendo o sangue nos olhos, a faca nos dentes e a força de disputar cada jogada com se fosse a última, ganhar cada jogada com o empenho que cada um de nossos jogadores pode carregar dentro de si, pois se igualarmos no físico, ainda nos resta técnica para construir os resultados que precisamos. Nossa história está cheia de jornadas de superação, e a cada “timinho” nosso que nos trouxe glórias a lista é longa. Conhecemos esse caminho e se os deuses do futebol estiverem conosco, é o suficiente.
Se por acaso esta posição for a destinada a nós, não haverá nenhum choro por aqui, pois quem saiu do Brasil taxado como o mais fraco dos quatro brasileiros, ter conseguido ficar entre os oito melhores é bem mais do que nos previam. Mas vamos que vamos, o céu é o limte. Saudações tricolores efusivas aos tricolores de toda a terra, e em especial aos da região Norte do Brasil, pois é de onde eu exerço minha Tricoloridade. E vamos para a batalha! Que venha o próximo adversário. Afinal estamos na competição para isso.
Se vamos ganhar é outra história, mas no fundo de cada coração tricolor estará sempre a chama de toda a energia que o time precisar, e todo o amor que habita o coração TRICOLOR.