Toda vez que chega uma hora decisiva para o Fluminense, eu volto no tempo e recordo um dos lugares onde vivi intensamente com vários momentos felizes: a UERJ. E claro, muitas provas finais. Aquela coisa de você estar na carteira à frente com as questões, às vezes uma só, sabendo que um erro poderia levar a frustrações e prejuízos. Tudo bem: a vida é risco.
Hoje é uma segunda-feira onde os tricolores só pensam na terça. Ficam de lado as dívidas, os compromissos são adiados, tudo fica para frente. O que existe para nós é a estreia no Mundial de Clubes diante do Borussia Dortmund, a primeira das três “provas finais” que vamos encarar na primeira fase, sonhando com um possível primeiro lugar no grupo.
O que esperar? Antes do Mundial, o Fluminense veio de vários bons resultados e atuações opacas. No finzinho dessa jornada o time melhorou um pouco, mas insuficiente para o que todos queremos. Será que os treinos nos EUA deram certo?
Melhor deixar de lado o ridículo Caso Soteldo. Depois a gente debate.
Logo à frente, há um sonho que muitos consideram impossível e outros muito difícil. Certeza, a gente não tem de nada. São três jogos que podem se transformar em até sete. Hoje somos figurantes nos noticiários, mas do amanhã ninguém sabe. O que a gente tem na mão é um potinho de esperança e a história de um clube que, muitas e muitas vezes, desafiou definições e superou N deficiências em busca de títulos inesquecíveis. Vamos ver como rolam os dados à mesa.