Renato, o “professor” fanfarrão (por André Horta)

“Tem torcedor que vem aqui no Maracanã descarregar problemas particulares em cima de jogador. Com cinco minutos de jogo tem torcedor vaiando”. E mais: “Entendo que é muito perigoso trabalhar em clube no ano de eleição, mesmo ganhando não agrada todo mundo”.

Essas aspas fazem parte de trechos da entrevista pós jogo do “professor” Renato Gaúcho, após a medíocre vitória do Fluminense, sobre a fraquíssima equipe da Union Espanhola, pela Sula na noite de quarta feira no Maracanã.

Vencemos mas não convencemos. O Tricolor das Laranjeiras fez mais uma partida abaixo do que pode render. Mesmo tendo domínio das ações, tinha dificuldade para chutar a gol. O adversário pouco incomodava, mas o incômodo, na verdade estava na arquibancada. O péssimo futebol apresentado já irritava, quando o soprador de apito não viu pênalti e o VAR teve que chamar. A vibração pela penalidade confirmada acabou quando o horroroso Everaldo foi bater pênalti. Como assim?

Arias e Ganso em campo e o camisa 9 que pega a bola? Mas não é determinado que tenha o batedor oficial? Seria o correto, mas o “professor” disse que tem quatro batedores. Como assim quatro? E, para piorar, ele disse que os jogadores se afastam e decidem quem bate. Oi? É pelada isso?

Deve ser, afinal o planejamento deles é poupar quando não precisa e perder no Brasileirão com os jogadores descansados.
A Sula paga por vitória a cada partida e em dólar. Mas parece que o Fluminense não quer dinheiro. Não deve precisar. Afinal seus balanços são superavitários.

Mas não para por aí. Não satisfeito, EVE perde o pênalti após cobrança ridícula. Tome vaias. No segundo tempo, o futebol modorrento continuou, mas como o Fluminense tem mais qualidade, conseguiu fazer dois gols e garantir a vitória. As vaias após o apito final mostraram a insatisfação da galera.

Após o jogo, o treinador dá uma entrevista péssima, para variar, como seu planejamento, falando mais bobagens além das aspas no início do texto. Disse que estava satisfeito com o que vem sendo apresentado e conquistado nas competições que o Fluminense participa.

Bom, ficou claro que o “professor” gosta de coisas medíocres. Nem parece o grande jogador que foi. Lamentável.

Mas o que me revolta é essa arrogância que esses treinadores têm no Fluminense. Diniz, Mano e Renato são o espelho dessa gestão. Se metem com assuntos que não dizem respeito, dão respostas atravessadas, não aceitam contestação, acham que está tudo bem e ninguém pode reclamar. Principalmente a torcida. Tem que bater palmas para a porcaria de futebol apresentado.

Renato disse que levamos problema particular para o Maracanã e descontamos nos jogadores com cinco minutos de bola rolando.

Caro Renato Gaúcho, vamos ao Maracanã para apoiar e para ver o Fluminense vencer jogando um bom futebol. Muitos de nós, mesmo com problemas de saúde, estamos lá. Você pode não achar, mas ali tem pessoas que vêm do trabalho cansadas para ver o Fluminense jogar. Tudo por amor.

Assim como o pessoal que estuda e, às vezes, mata aula para acompanhar sua maior paixão. Têm os que estudam e trabalham. E no dia seguinte, todos estamos ralando novamente.

Se realmente fosse para ir ao Maracanã, para descontar, raiva, frustração, tristeza etc, o ambiente seria outro. Todos vamos ao Maracanã para ter alegria, conversar com amigos, beber uma cerveja, torcer, vibrar, cobrar…

É um espetáculo surpresa, que não sabemos se vamos rir ou chorar. Pagamos por ele. Fazemos tudo pelo Fluminense.

Aí vem o senhor, que junto com a sua comissão técnica, ganham R$ 1,5 milhão, faz um trabalho porcaria, um planejamento tosco e fala uma imbecilidade dessas.

Merece total repúdio e desprezo.

Saudações Tricolores

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