O que acontece… (por Marcus Vinicius Caldeira)

carlos moraes o dia fla flu 03 11 2013

…com quem não faz gol?

A máxima das máximas das máximas das máximas das máximas do futebol: “Quem não faz leva”.

Ontem, não foi diferente.

E quem fez o gol do Flamengo? Gum! Isso mesmo. Nosso zagueiro de forma atabalhoada deu um carrinho dentro da área e tocou pro fundo da rede! Além de termos um ataque que não faz gol – tivemos inúmeras oportunidades para isso – e uma zaga que toma gol sempre, agora temos uma zaga que joga contra o patrimônio.

O futebol é deveras engraçado. Nem sempre justo. Ontem, teve um time que procurou o gol tempo inteiro, o tricolor. O Fluminense teve quase sessenta por cento da posse de bola, mas, num contra-ataque a partir do escanteio nosso, os caras acharam um gol, sem terem feito nada pra isso. Sem merecimento algum. Mas futebol é simples: ganha quem colocar a bola por entre as traves mais vezes que o adversário. O resto é conversa fiada.

A escalação inicial já prenunciara um desastre. Não dá para ter confiança num time que entra com Anderson improvisado na lateral-esquerda. Mais uma doideira do Luxemburgo. E por ali foram todos os lances de perigo do Flamengo e por ali saiu o contra-ataque do rubro-negro que originou o gol da vitória. Era a crônica de uma morte anunciada.

Foi no segundo tempo que tivemos as melhores chances, principalmente depois que o Marcelinho entrou no lugar do Samuel e Rafinha no lugar do Bruno.

Logo que entrou, Marcelinho quase marcou de cabeça.

Sóbis cruzou para quase Jean chegar.

Num escanteio Gum cabeceou e quase Leandro Eusébio chegou de carrinho.

Igor Julião, que entrara no lugar de Diguinho, chutou, a bola resvalou no zagueiro e quase entrou.

Rafinha chutou uma bola perigosa que bateu na rede pelo lado de fora com o goleiro adversário já vendido.

Ufa! Mas no fim, gol dos caras!

Não nos iludamos. Jogamos melhor, tivemos mais posse de bola e as melhores chances de gol. Mas os caras jogaram com um time misto. Isso mesmo: não ganhamos do time misto do Flamengo. Portanto, meus caros, está tudo errado!

Abel caiu porque perdeu cinco jogos seguidos. Celso Barros queria Luxemburgo. Celso Barros quer, Celso Barros tem. O futebol tá terceirizado a ele. Pois, bem, o Fluminense está há um mês sem vencer, precisamente oito jogos e a cada dia que passa chegando na zona de rebaixamento.

E aí Celso Barros, vai morrer abraçado com o Vanderlei Luxemburgo? E você, Peter? Assistirá tudo passivamente?

Wagner e Fred: vão jogar quando? Quando a vaca já tiver ido pro brejo?

Ainda dependemos apenas de nós mesmos para sairmos dessa!

Apesar de tudo, ainda dá tempo!

Eu confio!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @mvinicaldeira

2 Comments

  1. Nobre Caldeira,
    me desculpe bater nessa tecla novamente. Gosto do que escreves, mas pela assepsia da palavra, o que houve não foi uma terceirização, quando se terceiriza que paga a conta, e quem manda é o contratante, que abre mão da operacionalização, porém regula e controla a qualidade do serviço contratado. O que houve no FFC, foi uma entrega, uma omissão, sobre a parte mais importante e mais lucrativa do FFC. Por sinal, a grande culpada, mas a única que pode tirar o clube do buraco…

    1. É por aí, Zalu. Mas, a conta precisa ser chegada na terceirizada.

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