Essa é a linha ofensiva definida por Levir Culpi, após o treinador fazer vários testes depois das inúmeras contratações que chegaram no meio do ano. Aliás, fica a minha dica para a próxima gestão. Definam o time pro ano, no início do ano, usando o meio do ano apenas com contratações pontuais para melhorar o elenco ou repor perdas.
Mas, voltando ao assunto… Em comum nessa linha ofensiva o fato de serem jovens, de qualidade, que não custam tubos de dinheiro ao clube e o principal: vieram da base do Fluminense. Esse é o ponto. Em uma época com o mercado de futebol e investimento totalmente retraído, vai fazer diferença quem pensar fora da caixa e tiver boa estrutura e uma boa divisão de base. Tirando Flamengo que recebe enxurrada de dinheiro da Globo e Palmeiras que tem um bilionário administrando, a fartura de dinheiro acabou no futebol brasileiro.
A única coisa que não acaba é ainda o alto salário dos jogadores. É preciso um ajuste geral. Imaginem, nesses tempos difíceis, o Fred ganhado 850K pedindo um aumento para um milhão. O movimento tinha de ser ao contrário, reduzir salários.
E não me venham que essa é política do bom, bonito e barato (em alusão a um samba da Ilha do Governador e aos times horrorosos montados na década de 90). Não é. É priorizar o orçamento em estrutura e divisão de base para que esta possa alimentar o clube com bons jogadores e apenas necessitemos fazer contratações pontuais.
Gustavo Scarpa é uma realidade. Em breve, chega a seleção. Habilidoso, participa intensamente do jogo, é o jogador que mais deu assistências em todo o campeonato brasileiro, faz gols como o golaço de sábado passado e é muito bom nas bolas paradas.
Wellington voltou do Arsenal muito bem (daí a importância do Projeto Flu Europa). É importante ter um jogador que passa parte para dentro, fominha, para abrir jogo e furar retrancas.
Marco Jr precisa melhorar um pouco. Mas, é rápido, driblador e chuta bem. Fez o gol do nosso título da Primeira Liga.
Além desses, ainda temos Douglas, um excelente segundo volante, bom marcador e raçudo e que tem contribuído bastante.
Fora o Richarlison, de 19 anos, que não veio da nossa base, mas mostra que se for bem trabalhado por treinadores dará jogador. Tem velocidade e técnica. Precisa controlar a ansiedade e ser menos estabanado. Ajustando isso terá sido uma boa contratação.
Acabou a época dos medalhões com salários exorbitantes. O futebol hoje é intensidade, qualidade e comprometimento. Tudo isso Xerém pode nos dar com o excelente ttrabalho que está sendo feito por lá.
Soy loco por ti, América.