Antes, íamos pelo Flu; agora, vamos pelo candidato que venceu ou pelos que perderam, feito cordeirinhos de massa ignara guiados por meia dúzia de oportunistas coléricos, com todo o ridículo desta sentença
Em certos momentos, os cinquentões olham para o gramado e voltam a ser crianças, revendo ecos daquele timaço de 1980. É aí que eu choro de saudade. Vida que segue
Sempre foi um profissional absoluto dentro das quatro linhas. Chegava a ser chato, para não dizer insuportável (mas não no mau sentido): reclamava de dirigentes, jogadores, treinadores, torcedores, reivindicava salários atrasados em público, cobrava por reforços. Diariamente. Qualquer empate era o fim do mundo para ele
Em 25 de julho de 1980, o Fluminense vivia uma crise. O time cumpria péssima campanha na Taça Guanabara de 1980, terminando na quinta posição entre seis disputantes. O clube estava em péssima situação financeira e o Vice Presidente de futebol, Gil Carneiro de Mendonça, tinha acabado de pedir demissão
Tudo mudaria para melhor nas Laranjeiras: seríamos campeões do primeiro turno com um futebol de alta classe e um time com nove jogadores formados nas divisões de base – foi a última vez em que isso aconteceu com um número tão expressivo de juniores promovidos a titulares com a camisa tricolor
Eu fui um deles e, ainda que atrasado, celebro o aniversário de um sujeito que, com puro talento, ajudou a construção de alguns dos melhores dias da minha juventude. Todo mundo o queria nos times de botão, totó, Atari e qualquer outro meio onde as crianças pudessem sonhar com a destreza de seu ídolo