PRIMEIRO TEMPO
Até os 15/20 minutos, o Fluminense tentava controlar o jogo e pressionar o Atlético, basicamente em jogadas pela direita com Samuel Xavier e Arias. A partir de então, tudo mudou: o Dragão monopolizou as ações e acuou completamente o Fluminense. Teve um gol anulado por impedimento em detalhes e poderia ter marcado um golaço, não fosse uma defesa estupenda de Fábio aos 51, voando no ângulo e impedindo o revés. Aos 52, vinda de um escanteio, a bola bateu na trave esquerda do goleiro tricolor. Keno cometeu tantas faltas bizarras que poderia ter sido tranquilamente expulso. O empate sem gols na primeira etapa, embora péssimo em termos de tabela do campeonato, foi um alívio para o Fluminense, pois teve tudo para sair derrotado.
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SEGUNDO TEMPO
Com Serna substituindo Keno e Arias caindo pela esquerda, o Fluminense até melhorou um pouco. Pelo menos não ficou sendo sufocado na defesa e conseguiu alguns ataques, só que o Dragão continuou a ameaçar, embora suas finalizações fossem precárias. O Flu teve uma grande chance com Cano e a maior delas aos 25, quando Serna livre na área escorou bola de Cano mas acertou a trave esquerda. A seguir, entraram Marquinhos e Kauã Elias, saindo Cano e Ganso.
O fim foi trágico. Estuprado pela arbitragem, o Fluminense tomou um gol completamente irregular, com a bola tendo saído de campo antes da conclusão. Cano foi expulso e o jogo se esfacelou. A atuação tricolor foi ruim, ruim, mas a derrota se deu em condições absolutamente desonestas.