Cada vez mais sujo, cretino e bem-humorado, estreia o programa de esportes mais trash da internet brasileira – PANORAMA TRASH SHOW, falando da vitória do Flu sobre o Bahia, o sacode da mulambada e duas entrevistas com “Joéu Çantana” e “Riquéumi”.
No jogo de ontem fizemos um 1º tempo muito ruim, sofrível. O time entrou no 2º tempo mais ligado e marcou logo em seu início. Após esse gol, diferente dos 2 jogos anteriores, mantivemos o ritmo e chegamos à goleada de 4 x 0.
Além de não perder nenhum jogador importante, o Flu ainda conseguiu segurar nomes como Rafael Sóbis e Rafael Moura, que são ótimos reservas e que, se saíssem, iriam reforçar algum adversário direto na briga pelo título.
Ou seja, é para o Fluminense entrar no Engenhão logo mais e resolver o jogo para somarmos mais três pontos no campeonato. Mas é justamente aí que mora o perigo.
Seria cômico, se não fosse trágico! Espero que o mesmo tenha aprendido a lição e corra para uma auto-escola. Tempo para isso, não falta. Afinal, ele é a terceira opção para a zaga hoje no time.
Farei uma pergunta e gostaria de obter respostas: qual foi o último jogo que o Thiago Neves e Bruno fizeram com qualidade de resolver uma partida, ou acrescentar algo dentro da equipe?
Como professor da UCAM de Nova Friburgo, suas aulas e orientações de monografias ensinam os alunos técnicas e métodos para compreenderem diversos tipos de relações sociais e como, a partir delas, perceberem de que maneira fatos de diversas naturezas podem passar de mera informação à notícia.
Volto ao jogo em seu primeiro tempo. Equilíbrio, certa prevalência nossa, mas sem conclusões impactantes. Fizemos nosso jogo com atenção na marcação – sem a volúpia neste aspecto vista no segundo tempo do Fla-Flu e organizando as jogadas à frente.
O time de Abel tentou compensar a falta de talento na organização de jogo com muita movimentação. Principalmente no primeiro tempo, Wagner, Thiago Neves, Jean, Bruno, Carlinhos e Samuel trocavam constantemente de posições, tentando “confundir o adversário”. Não tiveram muito sucesso, porque, pelo lado do Botafogo, “a defesa estava bem postada”.
Mas havia uma equipe disposta a trabalhar, escrever, cronicar a história que o Fluminense está fazendo neste momento. Ela, equipe, não fecha, não cerra portas e, por isso, está aqui, motivo pelo qual sinto-me orgulhoso. Ela não desiste, é nos teclados dos computadores a mesma coisa que o Fluminense em campo: recusa-se a perder.