O caminho do Fluminense é a juventude (por Manoel Stone)

Mais uma vez vimos as invenções e escolhas erradas do treinador deixarem o time com vulnerabilidades e falta de capacidade de fazer jogadas verticais agudas, que contra o adversário de ontem (Cerro) seriam muito mais eficientes que o ataque “crustacídeo” que foi colocado em prática no embate de 16/05/2024.

Com boa vontade dá para dizer até que o time, principalmente pelo primeiro tempo, foi nota 5. A síndrome de caranguejo prevaleceu, e os toquinhos para o lado e para trás foram a tônica do jogo, assim como tem sido desde os meses finais de 2023.

A pergunta é: será isso orientação do treinador? Será isso falta de peças à disposição do treinador? E outra pergunta aparece neste momento: com todos os jogadores do elenco disponíveis este ano já fizemos algum jogo bom?

Sinto dizer que todas as respostas são um seco não, e a culpa tem no mínimo que ser parte do treinador, pois ele como parte importante no planejamento para o ano 2024, ou que pelo menos deveria ser, teria que aprovar as contratações dessas peças bizarras que vieram e por altos preços, e quando digo preço não falo de valores pagos pelo jogador, falo principalmente dos salários de cada um deles todos de valores altos diria até que pelo que estamos pagando absurdos.

O único reforço útil é Marquinhos, que hoje faz vitrine no Fluminense para voltar ao Arsenal e ser negociado. Mas que coincidência… Se não soubéssemos da “lisura” e “responsabilidade” que são as principais características da direção do clube, apesar de muitos dizerem por aí que essa não é bem a verdade, mas será mesmo?

Bom, voltando ao que interessa, quem será o maluco que aprovou a compra de D. Terans por R$ 14 milhões? Era só dar uma passada de olhos pelo scout do últimos anos da carreira dele e está claro que não valia, e nem de graça, como “oportunidade de mercado” deveria estar em nosso elenco, até hoje não disse a que veio, e pelo visto foi uma grana gasta no estilo Capitão Moldávia, que foi gasta e nada mais se ficou sabendo se recuperou, se foi dinheiro perdido, diria até se ainda existe ou não passou de um “sonho de verão” do Presidente Pavão em seus devaneios.

Ouvi vários incautos tecendo pesadas criticas contra Martinelli, diziam eles, Martinelli foi culpado disso, daquilo, falhou nos dois gols deles, tanto no que valeu quando no irregular. Discordo frontalmente de todos que disseram e dizem isso, Martinelli não teve culpa nenhuma, culpado é quem o escalou de zagueiro, Martinelli NÃO É ZAGUEIRO, simples assim, parabéns no que acertou e ao que não, desculpas a ele, pois fazer o que não foi preparado/treinado para fazer, ou ainda que não tem aptidão para fazer vai inexoravelmente fazer com que cometa erros. Quem o mandou jogar ali é o verdadeiro culpado. Inventar não é arte fácil, exige alto conhecimento, muito treinamento e principalmente olho clínico para conseguir ver as capacidades escondidas no jogador; inventar pelo método de erro e acerto foi coisa utilizada pelos alquimistas, que como se sabe não foram muito longe em relação ao tempo perdido nessa prática.

Diniz irmão, zagueiro é zagueiro, meia é meia, lateral é lateral assim como goleiro é goleiro e não esqueça que Antônio Carlos não é Nino e você aprovou a vinda deste para a vaga deixada por Nino.

Em relação ao elenco, quem veio para o lugar do David Braz? Se foi o Felipe Andrade, então por que ele não jogou desde o início ontem?

Assim vamos indo neste 2024, aos trancos e barrancos, contando com os gols cagados do tempo do Odair Maionese, e vamos indo, talvez a lugar nenhum, a não ser que o Diniz comece a fazer o trabalho dele a sério, esqueça os nomes “famosos” de algumas peças, desista do “amor incondicional” ao Lima e comece a fazer justiça na hora de treinar mais os que tem condições de render em campo e deixar algumas peças para o marketing usar como propaganda.

Melhor dizendo, Diniz, dá uma injeção de juventude nesse time, siga os exemplos, que dão certo, sejam aqui em times brasileiros ou em times da Europa.

A juventude é o caminho.