MBRC – uma sigla (por T. T. Paixão)

Oh, grandes deuses da Cornualha (e nem sei se o futebol já existia nessa época), obrigado por nos terem enviado um técnico que tem a ideia genial de ensinar que um atacante deva entrar mais na área e que, consequentemente, faça mais gols.

Depois de uma era de genialidade excêntrica, onde se era pregava a tese da não necessidade de a bola ir em direção ao gol para que o mesmo fosse realizado, chega a ser um genuíno alento.

Keno, Keno…

Não à toa, carinhosa ou ironicamente, tanto faz, lhe apelidaram Kenaldinho.

Teu gol lhe renderá renovações e “cinquentão” a mais.

Brincadeiras sempre têm um fundo de verdade, dizia minha avó, a filósofa da família. Onde há cheiro de fumaça há consequentemente, fumaça – completava ela.

E nós que sabemos ler os pingos dos is, buscamos explicações nas entrelinhas e sabemos da missa a outra metade, não nos privamos de construir mentalmente as mais fabulosas teorias conspiratórias.

E lá vai mais um garoto emprestado.

Aquele que passou ali, não é um reforço? Claro, veio do poderoso Alianza da Silva!

“Eis que digo aos tricolores que fico!”, Disse Rony. Ou não. Parece que nem resposta enviou.

Mas isto é conversa lá para os influencers, eu por cá me limito a fingir que a estreia dos “princepais” foi linda.

Como é bom ver Kenos, Limas e Canobbios desfilarem sua galhardia contra a simpática, porém modestíssima, Portuguesa.

Modesto aliás, é o “Cariocão Alguma Casa de Aposta”, como passou a ser chamado o futebol brasilbet do streaming, onde clube grande se dá ao luxo de colocar no regulamento que pode jogar até alguma rodada, com o time da novela Carrossel.

Não posso reclamar: só nesse janeiro vi o Flu pelo Premiere, pelo Goat e pelo Cazé. Tanta diversidade que nem reparei que o time estava jogando mal pra Marcão, digo, pra caramba.

Me perdi aqui; do que é que eu estava falando?

Ah, sim!

Como é bom ver o time “princepal” jogando muita bola. Pena que isso já faz um bocado de tempo, né?

Ah, cale a boca, pessimista reclamão.

Tá bom, tchau.