Em tempos de cinquentenário da Máquina Tricolor de 1975, a Máquina do Dr. Horta, Versão I, vale lembrar outras “máquinas” de nossa história.
Antes de mais nada, este time de 1975 precisa de todas as homenagens e lembranças positivas que, com inteira justiça e celebração, têm sido feitas por nós aqui do PANORAMA LARANJAL e por todos aqueles que conhecem, se interessam e têm o compromisso de divulgar o que o Fluminense FC representa no futebol, sobretudo às gerações mais novas.
Se o adjetivo “Máquina” for aplicado a grandes times do Fluminense, teremos vários. Cito a primeira, logo do Tetra inicial de 1906/07/08/09. A segunda, do Tri de 1917/18/19. A terceira, dos cinco títulos em seis anos de 1936 a 1941. A quarta, de nosso Mundial, a Copa Rio, em 1952. E aqui está o “pulo” que muita gente boa se esquece: 1969.
Quem formou este time foi ninguém menos que Telê Santana, em sua primeira experiência como treinador de uma equipe principal. O título do Carioca de 1969 foi apenas o primeiro em três anos de conquistas consecutivas, entre as quais a do Brasileiro de 1970, o maior de todos os tempos.
No último domingo, relembramos a conquista da Taça Guanabara de 1969. Criada em 1965, como substituta do antigo Torneio Municipal, era uma disputa à parte do Carioca, somente incorporada por ele a partir de 1972. Neste período, o Fluminense foi o seu maior vencedor, com três troféus: 1966/69/71.
Já Campeão Carioca em 1969, o time de Telê Santana entrou na competição com mais sete equipes: Botafogo, Flamengo, Vasco, America, Bangu, Bonsucesso e Campo Grande. Em turno único, as quatro melhores se classificaram para uma rodada final.
O último jogo marcou uma vitória por 1 a 0, gol de Flávio “Minuano” aos 41 minutos do segundo tempo, diante do forte America de Edu Coimbra, treinado pelo célebre Flávio Costa, com a presença de 70 mil torcedores no Maracanã. Foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Onze gols marcados e somente 4 sofridos. O time do jogo final: Jorge Vitório, Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antonio. Denílson e Cláudio Garcia. Cafuringa, Flávio, Samarone (Silveira) e Gilson Nunes (Wilton).
Saudações Tricolores.
