Amigos, amigas, assim como os demais times brasileiros, passamos de fase no Mundial e estamos entre os dezesseis melhores do mundo. Qual é a novidade, se nossa história conta isso em cada linha, mesmo naquelas em que vivemos o ensaio do nosso ocaso?
Indo direto ao jogo, só um cego ou fanático poderia imaginar que tudo estivesse resolvido ao nosso favor diante do vice-campeão da África, continente que só não é mais forte no futebol por não poder dispor dos recursos econômicos, de que também não dispomos, embora sejam vigorosamente crescentes nos últimos anos.
Não causou nenhuma surpresa o domínio inicial dos donos da África do Sul no futebol. Perdido em campo, o Flu, Maior Clube do Mundo, tentava combater as ações muito bem coordenadas do time africano. A correria só era vista nos momentos em que verticalizavam o jogo, depois de envolverem nossas linhas com trocas de passes eficientes.
Foram deles as três primeiras oportunidades de gols, sem que o Fluminense conseguisse se apropriar dos fatos e da realidade. Éramos envolvidos sem a menor cerimônia, mas as coisas foram mudando, sobretudo após a primeira parada técnica. Terminamos a primeira etapa dominantes e próximos do gol, que não saiu, para ampliar nossa ansiedade.
Quando as coisas começam e ficar muito favoráveis, aliás, a ansiedade se amplia. O Flu continuou melhor na segunda etapa e chegamos a ter uma bola na trave ao nosso favor. O domínio inicial já se esvaíra, todavia, e Renato fez substituições para fortalecer o controle defensivo do jogo, que já tínhamos.
Ficamos em segundo no grupo, o que não faz a menor diferença, porque também não temos a menor ideia de quem pegaremos na próxima fase. O importante, porém, é que passamos de fase, como os demais brasileiros, sendo o time menos credenciado, pelo menos pelo histórico recente, a demandar por feitos maiores no Mundial, o que não quer dizer absolutamente nada em se tratando da camisa inigualável do Fluminense Football Club.
Eu quero que o tempo me permita tentar expressar minha opinião sobre o que está acontecendo nessa competição. Ela já existe, mas hoje eu quero só curtir o feito pelo qual, honestamente, não esperava. Renato me contrariou, ao longo dessas três partidas, e, ao mesmo tempo, me confirmou. Essa briga ainda promete outros capítulos. Melhor não renunciar à prudência e à observação atenta.
Se o Fluminense pode ser campeão? A camisa e a essência mostram de forma autoritária que sim. Quem sou eu para contrariar, se posso desfrutar de tal expectativa, que condiz com meu desejo?
Fluzão, bicampeão do Mundo!
Saudações Tricolores!
Entendo que temos que atuar na fase defensiva com uma marcação de média pressão, dificultando a transição deles exercida no meio pelo armênio Mkhitaryan e o Barella, e principalmente pelos laterais Dumfries e DiMarco. O desfalque do Thuram será ótimo, pois ele junto ao Lautaro aumentariam a imposição física sobre nossos defensores.
Na fase ofensiva, além da participação do Arias caindo nos dois lados, vai ser bastante importante que a trinca de volantes e o SX participem nas triangulações para construir nas costas dos laterais deles. Everaldo ou Cano devem estar inspirados para guardar nas redes as oportunidades que forem criadas.
Como diz o comentarista de futebol americano, tem ‘djokgo’ no BoA Stadium, não duvidem da nossa história.
STs
Savioli, tenho muito tricolor se descabelando pela atuação de ontem ou pelo confronto contra a Internazionale nas oitavas, mas tirando o segundo tempo contra o River, nosso próximo adversário teve atuações bem claudicantes, parece padecer de uma ressaca após vir de uma vexatória final de UCL, ter tido pouco tempo de descanso e também pouco tempo de preparação com o novo técnico.
Eles podem ser favoritos, mas o Fluminense HISTORICAMENTE subverte a lógica nessas situações.