Mario Presidente sabe muito bem que quem me salva sempre é ele, Stevie Wonder. Seja numa fossazinha, porque depressão pra mim é geladeira vazia, mas principalmente pra comemorar a vida. O cara é foda demais e fiquei ouvindo para não aumentar a pressão que invariavelmente fica nos 16 x 10, além da freqüência cardíaca que o Lauria diz que vou explodir a qualquer momento e ainda vai processar o Cesinha por tê–lo indicado a mim como neurologista.
Tô num momento de livramento. Raramente assisto os telejornais e, embora o tempo todo on line, cada vez menos me interessam as redes sociais a não ser profissionalmente.
Pensei até em escrever essa crônica antecipada depois do jogo contra o São Paulo, mas tava tão irritado e agora menos um pouco, que seria capaz de vociferar como o Caio Barbosa que, a rigor, foi o nosso único representante em terras chilenas, quase que querendo matar dessa vez não o Diniz, mas o Fábio e o Diogo Barbosa. É impressionante e aí peço ajuda a minha junta médica presente, no sentido de avaliar se corações tricolores são passíveis de doenças cardíacas progressivas a cada saída de bola, em especial na linha da grande área com três ou quatro jogadores adversários nos cercando, e nossos zagueiros e volantes como se nada tivesse acontecendo, resolvem trocar passes de 15 a 20 centímetros. Com a palavra Dr. Marco Porto, cardiologista de plantão.
Não tenho tido muito tempo de folga (ainda bem) para acompanhar e mesmo com toda certeza de que desse jeito não vamos a lugar nenhum, vou deixar de ver nosso Tricolor. Sim, fiz um apelo quase que dramático, tal qual a nossa defesa, ao meu camarada Guilherme, que é o diretor da conta da patrocinadora para que me desse os ingressos para os jogos aqui no Rio. Riu, ficou de ver e aí sem muita expectativa, mais que no aguardo, na torcida pra que PELAMORDEDEUS, nosso time apresente um pouco de futebol.
Ganhando praticamente garante a vaga e…