Amigos, amigas, o Fluminense venceu, na noite desta quarta-feira, no Maracanã, o Bahia por 2 a 0, chegando às semifinais da Copa do Brasil. Canobbio e Thiago Silva marcaram os gols do Maior Clube do Brasil.
Após derrota injusta na Fonte Nova, o resultado de hoje retratou o que foi o jogo e o balanço dos dois confrontos. O Fluminense, diante de um adversário que frequenta o G-4 do Brasileiro, foi superior na maior parte dos 180 minutos.
No Maracanã, particularmente, o Bahia adotou uma postura extremamente defensiva. Fico na dúvida se foi só isso mesmo ou produto da intensidade do Fluminense, pressionando o tempo todo a saída do Esquadrão, que, mesmo após o primeiro gol carioca, continuou atuando de forma defensiva, esperando por contragolpes que não vinham.
Um Fluminense contraditório, que dominava o Bahia, mas que, ao mesmo tempo era controlado, sem conseguir transformar domínio em oportunidades. Mais uma dúvida. Deficiência do Flu ou eficiência baiana? Acho que um pouco das duas coisas.
O Fluminense conseguiu exercer domínio, mas foi pouco eficaz ofensivamente. O Bahia até que foi bem controlando o jogo atuando defensivamente, mas a inofensividade ofensiva comprometeu sua capacidade de ter argumentos mais contundentes no jogo.
Como a partida não saía do campo do Bahia e dos pés dos jogadores do Prêmio Nobel do Esporte, tem aquela história de água mole e pedra dura. Num dos abafas tricolores, o árbitro marcou o pênalti e Canobbio tirou o goleiro da foto.
O Bahia, inicialmente, não mudou sua postura. Quando o tentou fazer, sofreu o segundo gol, num lance de bola parada. Escanteio, do qual o Monstro se aproveitou para se consolidar como o nome da partida. Não pelo gol, mas pela atuação impecável, de craque, que é, durante os 90 minutos.
Importantíssimo o papel da torcida no Maracanã, que emanou energias poderosas para o campo, como só a Mais Extraordinária Força Popular do Planeta é capaz de fazer, sendo preponderante para a vitória. Por mais que o Bahia tenha se encolhido, o caminho do gol foi tortuoso. E olhem que precisávamos de dois, mas os Deuses estavam de prontidão. Por qual razão? Haveremos de descobrir.
O ano ainda promete. Esperamos que cumpra. Não creio que se possa esperar das escolhas de Renato mais que um time competitivo, como foi nos dois jogos, mas isso me parece suficiente para nos fazer sonhar com um desfecho bem agradável do ano de 2025.
Hoje, o Fluminense, apesar de muita transpiração e pouca inspiração, foi uma amostra bem convincente do que convencionamos chamar de Time de Guerreiros.
Saudações Tricolores!