É. A fase não é das melhores, temos muita coisa a superar. Perdemos jogadores, tivemos confusões que poderiam ter sido evitadas, mas já passou. Bola pra frente.
Enquanto pequeníssima parte do mundo tricolor procura um motivo para estúpidas brigas virtuais, numa babaquice interminável, minha maior preocupação é curar minha maldita gripe barra pesada para estar em condições plenas nesta quinta-feira no Maracanã.
Geladão, nove da noite no feriado, com bem menos gente do que merecia, numa partida difícil pelo caminho. Não é nenhuma novidade para mim: já fui a dezenas e dezenas de jogos com este perfil. Dezenas mesmo. Não tenho dúvidas de que precisamos de muito mais gente nas arquibancadas, mas a verdade é que essa necessidade vem de décadas – basta pesquisar.
Hora de levantar o astral e torcer pacas.
Sabichões e sabichonas aprender a respeitar essa opção, que nada tem a ver com varrer erros para debaixo do tapete, mas sim encará-los de forma propositiva, otimista, muito diferente do estilo Hardy às vezes adotado por quem se preocupa mais com candidato derrotado do que com o Fluminense.
Você aí, chateado, inconformado com derrotas recentes, que tal dar uma “maracanada” e ajudar a empurrar nossa maquininha emperrada? É feriado, dia tranquilo, noite nem tanto, mas convidativa para o exercício de amor clubístico. Pense bem: o time de 2009 era uma draga, mas empurramos tanto que olhem só no que aquilo deu, com Rodriguinhos e Júlios Césares.
Leve sua namorada, esposa, ficante ou crush. Vá com um amigo ou vários. Encontre outros por lá. Dar uma moral para o Fluzão neste momento é essencial. Se a realidade é complicada, vamos de lirismo lúdico; afinal, nenhum dono da verdade chataralho a rodo levou o Fluminense a qualquer conquista em 115 anos.
Aquele empurrãozinho que, às vezes, empurra a crise, dá espaço à serenidade e gera confiança para quem joga e torce, familiar a milhões de torcedores nossos pelas décadas afora.
Panorama Tricolor
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Imagem: curvelo