Coletivo. É o que o Fluminense fez, sábado, no Moacirzão (qualquer estadiozinho tem que ser “ão”?). Aparentemente, o estádio não é ruim, mas o gramado é. O adversário também. O time reserva do Fluminense é bem melhor do que o titular do Kissa. Mesmo assim, o Cavallieri teve que quebrar o enfado e fazer uma difícil defesa, logo no começo do jogo. Para ele, o jogo acabou ali. Ainda teve uma bolinha no segundo tempo, mas até o FH pegaria. Saiu com a camisa branquinha.
Os dois tempos foram distintos. A etapa inicial mostrou as dificuldades que o time tem quando o Nem não joga e, também, a falta de laterais no apoio. O Carlinhos foi, mas errou tudo. Thiago Neves se movimentou e trocou ideias com Jean e Sóbis. O mais novo convocado de Felipão correspondeu e participou de várias investidas. No entanto, Sóbis sentou em mais uma atuação burocrática. Valência foi o leão de sempre. Acho que o Abel está certo em dar-lhe a titularidade. Até quando eu não sei, pois a saudade pode apertar e o Edinho pode voltar a qualquer momento.
Com a inexistência das bolas da linha de fundo e, ainda, com uma marcação forte, Fred ficou muito isolado. Aparecia somente na hora do agarra-agarra dos escanteios. Marcos Junior só lembrou Nem no tamanho.
Com essas dificuldades em criar oportunidades de gol, o jogo encaminhava-se para o zero a zero e, provavelmente, para algumas vaias na saída para o vestiário. Mas quem tem Fred tem meio caminho para o gol. Em mais uma de suas cavadas, o centroavante protegeu uma bola e deixou o zagueiro desabar em cima dele. Ainda fez aquela cara falsa de dor. Falta, lógico, quem não marcaria? Foi quase na risca da grande área. Chance de ouro para abrir o placar. Na cobrança, um petit comité em volta da bola: Sóbis, Thiago Neves, Jean, Fred. Numa aposta, provavelmente, o camisa 7 seria o menos votado. Mas foi ele quem bateu, e com maestria. Uma bela cobrança no ângulo. Ano passado, num jogo do Brasileiro, ele bateu de forma semelhante, só que a bola foi no travessão e caiu quase em cima da linha. O gol de Jean só influenciou no segundo tempo, pelo horário em que saiu.
Na volta do vestiário, o placar favorável tirou a pressão das costas e o time jogou mais solto. Só que o Fluminense padece de um mal que é histórico, algo de décadas: a acomodação. Muitos resultados adversos aconteceram por causa desse desinteresse em função de vantagens parciais durante os jogos. O Quissamã até se assanhou e passou do meio-campo.
Aos 18 minutos, Wagner entra no lugar do inútil Sóbis e o Fluminense volta e ter onze jogadores em campo. A bola rola com mais rapidez e o time acorda. Numa dessas trocas de bola, Wagner recebe de Carlinhos (quem diria!), gira, toca para Fred e recebe mais à frente. Tiro seco, rasteiro. 2 x 0 e jogo liquidado. No fim, Wagner lança Felipe, que cruza, mas o jogador do Quissamã, num carrinho, leva a bola com a mão. Pênalti. Fred corre e, com os olhos fixos no goleiro, bate com força, no canto. 3 x 0 e, assim, o artilheiro abriu a porteira para 2013.
Da mesma forma que nos jogos anteriores, o time não mostrou evolução tática. Os lados do campo estão deficientes. Carlinhos, em crise, e Bruno, por característica, pouco têm contribuído para abrir as defesas adversárias. Fred está muito isolado. Sóbis pouco participa. A posse de bola, fator com que o Abel disse que se preocuparia mais este ano, ainda é deficiente. Quando o time tem a iniciativa do jogo, as trocas de passes são inócuas e, muitas vezes, efetuadas lá atrás, pelos zagueiros.
Coletivo. É o que o Fluminense fez, sábado, no Moacirzão (qualquer estadiozinho tem que ser “ão”?). Aparentemente, o estádio não é ruim, mas o gramado é. O adversário também. O time reserva do Fluminense é bem melhor do que o titular do Kissa. Mesmo assim, o Cavallieri teve que quebrar o enfado e fazer uma difícil defesa, logo no começo do jogo. Para ele, o jogo acabou ali. Ainda teve uma bolinha no segundo tempo, mas até o FH pegaria. Saiu com a camisa branquinha.
Os dois tempos foram distintos. A etapa inicial mostrou as dificuldades que o time tem quando o Nem não joga e, também, a falta de laterais no apoio. O Carlinhos foi, mas errou tudo. Thiago Neves se movimentou e trocou ideias com Jean e Sóbis. O mais novo convocado de Felipão correspondeu e participou de várias investidas. No entanto, Sóbis sentou em mais uma atuação burocrática. Valência foi o leão de sempre. Acho que o Abel está certo em dar-lhe a titularidade. Até quando eu não sei, pois a saudade pode apertar e o Edinho pode voltar a qualquer momento.
Com a inexistência das bolas da linha de fundo e, ainda, com uma marcação forte, Fred ficou muito isolado. Aparecia somente na hora do agarra-agarra dos escanteios. Marcos Junior só lembrou Nem no tamanho.
Com essas dificuldades em criar oportunidades de gol, o jogo encaminhava-se para o zero a zero e, provavelmente, para algumas vaias na saída para o vestiário. Mas quem tem Fred tem meio caminho para o gol. Em mais uma de suas cavadas, o centroavante protegeu uma bola e deixou o zagueiro desabar em cima dele. Ainda fez aquela cara falsa de dor. Falta, lógico, quem não marcaria? Foi quase na risca da grande área. Chance de ouro para abrir o placar. Na cobrança, um petit comité em volta da bola: Sóbis, Thiago Neves, Jean, Fred. Numa aposta, provavelmente, o camisa 7 seria o menos votado. Mas foi ele quem bateu, e com maestria. Uma bela cobrança no ângulo. Ano passado, num jogo do Brasileiro, ele bateu de forma semelhante, só que a bola foi no travessão e caiu quase em cima da linha. O gol de Jean só influenciou no segundo tempo, pelo horário em que saiu.
Na volta do vestiário, o placar favorável tirou a pressão das costas e o time jogou mais solto. Só que o Fluminense padece de um mal que é histórico, algo de décadas: a acomodação. Muitos resultados adversos aconteceram por causa desse desinteresse em função de vantagens parciais durante os jogos. O Quissamã até se assanhou e passou do meio-campo.
Aos 18 minutos, Wagner entra no lugar do inútil Sóbis e o Fluminense volta e ter onze jogadores em campo. A bola rola com mais rapidez e o time acorda. Numa dessas trocas de bola, Wagner recebe de Carlinhos (quem diria!), gira, toca para Fred e recebe mais à frente. Tiro seco, rasteiro. 2 x 0 e jogo liquidado. No fim, Wagner lança Felipe, que cruza, mas o jogador do Quissamã, num carrinho, leva a bola com a mão. Pênalti. Fred corre e, com os olhos fixos no goleiro, bate com força, no canto. 3 x 0 e, assim, o artilheiro abriu a porteira para 2013.
Da mesma forma que nos jogos anteriores, o time não mostrou evolução tática. Os lados do campo estão deficientes. Carlinhos, em crise, e Bruno, por característica, pouco têm contribuído para abrir as defesas adversárias. Fred está muito isolado. Sóbis pouco participa. A posse de bola, fator com que o Abel disse que se preocuparia mais este ano, ainda é deficiente. Quando o time tem a iniciativa do jogo, as trocas de passes são inócuas e, muitas vezes, efetuadas lá atrás, pelos zagueiros.
O Abel poderia assistir a jogos do Barcelona. Os espanhóis fazem muito bem uma jogada que lhes dá posse de bola e, principalmente, serve para colocar o adversário numa armadilha. Tocam a bola em zig-zag da direita para a esquerda, ou vice-versa. Daniel Alves, Xavi, Iniesta, Jordi Alba. Vão e voltam. Enquanto isso, Messi, Fábegras e Pedro (ou Sanchez) revezam-se entre a última linha de zagueiros e a aproximação à linha da bola para trazer um marcador e abrir espaço para outro ser lançado em diagonal. Simples e fatal. Craques? Sim, mas, acima de tudo, treino, muito treino. Thiago Neves, Jean, Bruno e Carlinhos podem fazer algo parecido. Principalmente porque o Fluminense tem um jogador muito rápido, Wellington Nem, e Fred pode se apresentar para fazer o pivô, enquanto alguém do meio-campo se aproxima, numa jogada parecida com a do segundo gol. Em suma, o Fluminense precisa arranjar mais alternativas de jogo, caso contrário, ficará na exagerada dependência das arrancadas de Nem e da bola aérea de Thiago Neves.
Apesar da vitória contra o Quissamã, o Fluminense ainda vai ter que batalhar pela classificação. Audax e Flamengo estão juntos e, provavelmente, os semifinalistas só serão definidos na última rodada. Os próximos jogos do novato no Campeonato Carioca são: Volta Redonda, Vasco e Quissamã. Os adversários do Flamengo são Friburguense, Botafogo e Olaria.
Mauro Jácome
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Contato: Vitor Franklin
Revisão preliminar: Rosa Jácome
Por que não vamos jogar no meio da semana se demais times irão?
Luciano, o Fluminense joga sábado contra o Vasco para atender o jogo da TV aberta.
Mas não vai ficar com uma rodada a menos não? Todos vão jogar no meio da semana, menos nós
MEDO DE NÃO CLASSIFICAR PARA AS SEMI DA GUANABARA, NENHUM! CLASSIFICAREMOS COM FOLGA.
CAMPEONATO XINFRIM ESSE….REALMENTE OS JOGOS CONTRA PEQUENOS, NÃO PASSAM DE COLETIVOS…
O QUE INTERESSA É A LIBERTA, VAMOS COM TUDO
ST4