Caio Paulista em Bacaxá (por Marcelo Savioli)

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Amigos, amigas, eu sei que só pelo título eu ganhei o direito de ser xingado aqui, ali e alhures, de norte a sul, de leste a oeste, do Oiapoque ao Chuí, de Tóquio às ilhas Galápagos, com direito a um “vai para aquele lugar” pronunciado de forma vagarosa por uma daquelas tartarugas gigantes tricolores do santuário equatoriano.

Caio Paulista? Você está louco? Calma, que eu explico, vocês verão que não é nada de absurdo, a começar pelo fato de que, tirando a possibilidade de obtermos a 13a vitória seguida, o jogo contra o Boavista, debaixo do sol possivelmente escaldante de Bacaxá, será um amistoso para quem já conquistou a Taça Guanabara e a melhor campanha no Flamengão.

Vamos às explicações, começando pelo fato de que seria uma insanidade tamanha se Abel escalasse algum dos seus treze titulares para esse jogo, incluindo Árias, Martinelli e Germán Cano.

Por outro lado, não abrimos mão do deleite de ver nosso artístico Time B jogar. Sendo assim, eu manteria a base, com Marcos Felipe, Samuel Xavier, Manoel, Lucas Claro e Pineida; Wellington, Nonato e Ganso. Parece-me óbvio que o quarto homem de meio de campo deva ser Nathan. Seria muito interessante termos um meio formado por Wellington, Nonato, Ganso e Nathan. Da mesma forma que não devemos nem pensar na hipótese de escalar Árias e Cano, que são os atacantes do Time B, às vésperas de uma decisão no Paraguai.

Para o lugar de Árias, eu escalaria Gabriel Teixeira. Para o de Cano, Caio Paulista. Confesso que eu tenho esse fetiche de ver Caio Paulista atuando no comando de ataque. De mais a mais, um sujeito que nos custa R$ 7 milhões, ou algo assim, por 50% de seus direitos econômicos, não pode ficar oculto a temporada inteira. É mandatório que ele jogue, ainda mais que temos JK e João Neto, que poderiam ser os escolhidos, no departamento médico.

E eu quero aproveitar para chamar a atenção das amigas e amigos para o fato de que Gabriel Teixeira e Caio Paulista eram nossos titulares no time que avançou até as quartas de finais da Libertadores da América do ano passado, o que mostra o tamanho do nosso elenco. Não pela quantidade, mas pela qualidade mesmo, porque acredito que, atuando com os dois, mais Nathan, nosso Time B ainda conseguirá manter a saborosa pegada de jogo associativo que vem nos encantando, sobretudo pelas entrosadas e qualificadas presenças de Ganso e Nonato.

Não sei se minha explicação é razoável, mas essa ideia de um 4-5-1 me agrada muito. Quem sabe não descobrimos mais um centroavante num momento em que as opções para a posição no banco são nulas, já que Fred não deve ter condições de jogo e, mesmo que tivesse, não me parece nada confiável.

Saudações Tricolores!

1 Comments

  1. Palmeiras tá atrás dum centroavante, Corinthians também. Sem sucesso. Nós já revelamos Pedro, Evanilson, J. Pedro, Caique, M. Paulo e ainda temos J. Kenedy, João Neto e Luan Brito com boas possibilidades de sucesso. Xerém é um gigante subaproveitado. Tanto esportivamente quanto financeiramente. Concorda??

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