Pode ser ainda mais bonito, Flu! (por Didu Nogueira)

Já tava bom, né? Chegou nas oitavas, arrumou uma prata, pra quem quis foi à Disney e outros lugares nem tão recomendáveis para atletas em atividade, enfim…

Juro que queria ter escrito logo após o jogo da Inter, onde assisti quase que no meio da torcida adversária, já que meus tradicionais gritos e palavrões não poderiam ecoar no apê dos irmãos Jorge Simas e Ynah e fazer tremer as estruturas do prédio, tal como a torcida da cobra coral faz no Mundão do Arruda.

Mas certamente que qualquer arroubo nesse sentido ficou pros últimos 10 minutos, onde os carcamanos nos deram um trabalhinho, mas com a defesa postada de forma impecável e um São Fábio que até então era um mero espectador, pôs se a trabalhar e, como invariavelmente acontece, soberbamente.

Depois de uma pequena cirurgia bucal, show em Sampa, da honraria recebida pela companheirada do MST, volta pro Rio e em seguida viagem aqui pro Recife, com direito a uma crise de labirintite – o que justifica estar escrevendo só agora -, continuo com o mesmo pensamento: o que a gente fez contra o Borussia e especialmente contra a Inter, foi jogo de time grande, sem medo e jogando pra ganhar. Os outros dois adversários, jogamos muito abaixo do que podemos e não duvidem que foi, em parte, por um certo desprezo aos adversários.

É bom que se lembrem que o próximo não tinha expressão nenhuma até derrubar o único invicto da competição, o poderoso Manchester City. Portanto, imaginem que seja o time do Guardiola, caiam pra dentro que o que já tá bem bonito, pode se tornar ainda mais belo. Vai, Flu!

Comentário