Um confronto que demorou só a eternidade para acontecer. Uma pena, dessas que a não integração entre clubes no futebol teimou em impedir. Quem sabe essa Copa se torne corriqueira. Os cartolas que arranjem o calendário.

Como já é cristalino em sua história, era óbvio que o Fluminense estaria nessa festa, não tinha como ser diferente, pois nascemos com a vocação para a eternidade e, também, para contabilizar e acumular glórias.

Melhor do que esperado, o Fluminense conseguiu figurar no campo de ataque desde os primeiros minutos, muito embora nos pés de Arias, que vem sendo a única luz em meio ao breu, contratado à peso de ouro pelo desanimador de vestiário, que o é o presidente do clube.

Para nossa alegria, o Borussia não conseguia encaixar seu jogo, e a trinca de meias tricolores, formada por Hércules, Martinelli e Nonato dinamitava as ações dos auri-negros. Em dados momentos, não é exagero algum dizer: o Fluminense dominou e amansou a fera.

Enquanto o Fluminense respirava com Martinelli, Arias e Canobbio, a equipe da Prússia atacava e defendia em bloco, a recomposição era feita em dois, três segundos, deixando muito pouco espaço para que o Fluminense conseguisse finalizar com mais clareza.

Na mesma toada que a partida terminou na primeira etapa, começou o segundo tempo: com o Fluminense embaralhando e dando as cartas, até que veio a chance do jogo, em um contra-ataque que Everaldo sairia na cara do goleiro, mas ele preferiu se acovardar e passar para Canobbio que vinha macambúzio e não conseguiu finalizar da melhor forma.

Com o passar do tempo, as equipes foram se desgastando e começou o troca-troca, com ele, os ímpetos foram se domando, porém o Fluminense continuava a ser melhor na partida, mas na hora de tirar um dez, naufragava em águas salobras.

Cada equipe buscava apresentar suas criaturas fantásticas, seus pokémons a fim de que eles realizassem na arena. Eve, um dos melhores amigos do Ash, foi incapaz de realizar seu movimento ultimato, preferiu não correr o risco.

Pelo que se esperava da partida, o Fluminense foi gigante, anulou as potências do Dortmund desde o início e conseguiu imprimir bom ritmo na maior parte da partida, se jogar com a mesma postura e intensidade, pode sonhar com a Sul-americana ou até mesmo cenário positivo na Copa do Brasil e Brasileirão.

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FLUMINENSE 0 x 0 BORUSSIA DORTMUND
Copa do Mundo de Clubes (FIFA) – 1ª Rodada (Fase de grupos)
MetLife Stadium – East Rutherford/New Jersey-USA
Terça-feira, 17/06/2025 – 13:00 (Brasília)

Renda:
Público:
Arbitragem: Ilgiz Tantashev (UZB). Assistentes: Andrey Tsapenko (UZB) e Timur Gaynullin (UZB).
Cartões Amarelos: Martinelli 9’ (FLUMINENSE); Ramy Bensebaini 2’, Yan Couto 90’+3’ (DORTMUND)

FLUMINENSE: 1-Fábio; 2-Samuel Xavier, 3-Thiago Silva©, 22-Juan Freytes e 6-Renê; 35-Hércules, 8-Martinelli (45-Lima 75’) e 16-Nonato (77-Paulo Baya 86’); 17-Agustín Canobbio (90-Kevin Serna 69’), 21-Jhon Arias e 9-Everaldo (14-Germán Cano 69’). Téc.: Renato Portaluppi. 4-3-3

BORUSSIA DORTMUND: 1-Gregor Kobel; 25-Niklas Süle, 3-Waldemar Anton e 5-Ramy Bensebaini; 26-Julian Ryerson (2-Yan Couto 87’), 20-Marcel Sabitzer (17-Carney Chukwemeka 75’), 13-Pascal Groß (77-Jobe Bellingham 59’) e 24-Daniel Svensson; 27-Karim Adeyemi (8-Felix Nmecha 59’), 10-Julian Brandt© (43-Jamie Gittens 75’) e 9-Serhou Guirassy. Téc.: Niko Kovač. 3-4-3