O quartel de Abrantes (por Manoel Stone)

Peço desculpas pelos textos que não existiram nessas semanas recentes, mas foi tudo por motivos de força maior.

Mesmo assim não deixei de um jeito ou de ouro de acompanhar o Fluminense e tudo que aconteceu ao redor.

Infelizmente pelo que me consta nada mudou, mesmo tudo que está mais do que evidente não teve o menos cuidado em ser estudado e consertado, é uma pena, mas está “tudo como dantes no quartel de Abrantes”, ninguém moveu uma palha no sentido de resolver as claríssimas deficiências sejam dos próprios jogadores, seja da escalação e principalmente da formação do elenco, que está cheia de desequilíbrio, e de jogadores sem condições técnicas de estar no elenco de um clube como o Fluminense.

Falhas gritantes, na escolha dos jogadores e principalmente na avaliação que deveria ser criteriosa na relação custo benefício e na avaliação da técnica do atleta. Alguém por aí tem ideia de que mente sai toda essa mixórdia?

E vamos nessa quinta jogar lá em cima do morro, levando um time de reservas. O triste é que entre esses reservas estarão com certeza alguns jogadores que já deixaram cristalino que não são jogadores para Fluminense, devem ser úteis em clubes de menor expressão, mas no elenco do Fluminense não há lugar para tantos bagres, que estão por lá mesmo assim. Uma coisa me veio agora, alguém ainda lembra do Victor Hugo? E eu digo: ele está no elenco e ganhando seu dinheirinho molinho, molinho…

O que a gerência do elenco está fazendo para recuperar o Kayke Almeida? Este moleque passou de capitão do Sub-20 do Fluminense para um pária no elenco do clube, digam o que disserem, a verdade é que ninguém está preocupado com isso, assim como aconteceu com JK, que está o México esbanjando sua técnica, habilidade e capacidade de decidir jogos que o Fluminense não foi capaz de administrar e consertar, resolvendo os problemas causadores das incongruências que até acabam com carreiras de jovens que poderiam ter carreiras promissoras.

Nada disso surpreende, pois é marca da gestão da Dinastia Peacock. Os rastros dessa dinastia são consequentemente feios feito que, apesar da beleza inconteste do rabo, o Pavão é um animal que tem os pés horríveis, e assim suas pegadas não têm como ser bonitas.

Mudando o rumo da prosa, e falando dos próximo jogo da Sul-americana contra o GV, acredito que o principal inimigo é o “doping Geográfico” que a altitude traz como desvantagem para quem sobe o morro e não tem em seu sangue o quantidade maior de glóbulos vermelhos, que compensam a falta de oxigênio do ar rarefeito desses locais.

Não acho que seja tão correto assim que se leve time reserva, acredito que para poupar alguns jogadores pelo menos um mistão seria o mais razoável, mas já que vamos de time opcional, mesmo assim estarei torcendo pois acredito que a Sula seja a competição onde temos mais condições de chegar mais próximos de um título ainda este ano.

Como nunca “dei dois treinos”, só me resta torcer para que consigamos logo a pontuação necessária para garantir a passagem para os fases seguintes.

Para encerrar, vamos torcer como sempre, e esperar que nosso time apresente um futebol mínimo que nos garanta avançar.

Saudações!