Hoje é vencer ou vencer! (por Crys Bruno)

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O empate em 0 a 0 classifica o Fluminense? Sim.

É vantagem? Nem me fale isso!

O Tricolor tem que entrar em campo hoje para vencer o Criciúma.

E tem sido assim. Graças à Abel, que não é mais o Abelão da afirmação que “empatar em 0 a 0 é melhor que vencer por 2 a 1” em mata-mata. Mudou para melhor.

Abelão tem feito um trabalho elogiável, especialmente na administração do grupo, na limpeza que fez do elenco, com líderes afastados, como Gum e Cícero. E também no trato com a molecada.

Nesse retorno, enfatizou que, no período que esteve sem clube, assistiu a cerca de 500 jogos, estudou, analisou.

É notória a mudança na proposta de jogo dele.

Se o treinador, em 2012, campeão, falava com orgulho do posicionamento de oito jogadores atrás da linha da bola, o Abel 2017 fala da marcação por pressão e da posse de bola no ataque.

E esse novo Abel, com essa proposta de jogo, encontrou um Fluminense com Orejuela e Sornoza quando achava que tinha apenas o Gustavo Scarpa.

Graças aos príncipes equatorianos, pelas características e qualidade, a realizar a teoria foi possível dentro das quatro linhas; afinal, é a característica dos jogadores de meio-campo que faz um time fluir ou travar, ser intenso ou lento.

Hoje não teremos de novo nosso camisa 10 e, ainda assim, vamos para a decisão da vaga confiando na bola de Orejuela e Sornoza, complementados pelos dribles e velocidade do Wellington, imprescindíveis, e a explosão e entrega incansável do Richarlison.

Vamos, minha molecada!

Toques rápidos:

– Foi grave então a contusão do Scarpa… O pior é o silêncio a respeito, porque fico com a impressão que ele ficará mais tempo fora. Em todo caso, espero que a recuperação seja perfeita. Nosso camisa 10 sempre faz falta.

– Hora de destacar as atuações do Calazans e Wendel na vitória sobre o Boavista. Um elenco, independente de nome, se faz no escopo com os “reforços” que já estão em casa. É para isso que existe Xerém.

– Assim como fizeram com Scarpa, é um “crime” tirar Calazans do meio para ser lateral, ainda mais para escalar de meia o Marquinho.

– Voltamos ao alçapão. Que façamos um bom jogo e venha a classificação.

– Ao ataque, Fluzão!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

Imagem: buc

8 Comments

  1. Existe uma injustiça no texto.

    Não é só Abel, o responsável pelas mudanças no elenco do Fluminense.

    Tem dedo de Marcelo Teixeira, Fernando Veiga e Pedro Abad que optaram por uma nova filosofia no futebol, inteiramente comprada e bem executada pelo Abel.

  2. Parece que a galera que debochava dos equatorianos estão se borrando, toda vez que 1 dos 2 pega na bola, logo chega um marcador em cima…rsrs

    Bela e suada vitória ontem.
    Não podemos perder gols assim.

    ST

  3. Crys, o Calazans não rende melhor pelas pontas? Ele dribla fácil, é dinâmico, mas não me parece ter um passe refinado. Para mim, ele seria titular no lugar do Léo.

    1. Felippe, vou prestar atenção mais nessa sua análise. À princípio como ele não tem o drible frontal, como Welington, fiquei com a sensação dele ser do estilo do Edílson e Juninho Paulista, chegou a vê-los? O meia veloz que cai pelos lados e não o jogador de lado que fecha. Mencionei isso pq bastou ele fechar no meio e o passe frontal e por dentro, o mais difícil veio, e o Rich conseguiu progredir e fazer 1×0.
      Mas olharei isso q falou.
      Obrigada pela leitura. ST.

  4. Obrigado por lembrar-nos do “0x0 melhor que 2×1” na Liberta 2013.

    Parece que efetivamente o Abel evoluiu, embora o jogo de ataque demonstrado contra Globo e Sinop não atenda às mesmas circunstâncias.

    Para já, o atual Fluminense enche-me de satisfação e esperança.

    Sou um pouco como o Prof. Pachá quanto ao Abel.

    A ver vamos.

    ST****

    1. Eu tb Mister M (rs).
      Aliás tenho pé atrás com 99,9% dos treinadores rs
      Mas que é elogiavel ele, já aos sessenta anos, bem de vida, com mercado mesmo com sua teoria fora de moda, se propor a modificar sua proposta de jogo, é mto elogiavel e um exemplo para sua geração de técnicos .
      Futebol tem as mesmas receitas há 150 anos. É cíclico só qual está na moda… ST.

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