Uma noite em São Luís (por Paulo-Roberto Andel)

É preciso ter atenção, respeito ao adversário e, acima de tudo, seriedade.

O mais recente regulamento da Copa do Brasil nas fases iniciais, que impõe ao mandante a obrigação de vitória para se classificar, torna a partida de logo mais um “jogo do ano” para o Moto Club.

Para o Fluminense também o é devido às circunstâncias.

Em caso de sucesso, o que todos esperamos, terá sido apenas uma vitória ou ainda um empate sofrido. Agora, em caso de revés, fica difícil cravar qualquer prognóstico sensato. No mínimo, um prejuízo econômico e psicológico imenso, ainda mais depois da eliminação precoce na Sudamericana, até então inédita nas Laranjeiras.

Que o Fluminense tem mais tudo nesta noite do que o Moto Club, não resta dúvida. Com todo o respeito que o time maranhense merece. Entretanto, também sabemos que o futebol não se resume a escalações ou pontuais poderosos econômicos, e isso é o que realmente preocupa.

Alguém tem dúvida de que o mandante entrará voando em campo? No mínimo, teremos que igualar a disposição.

Com quase dois meses de CT Castilho, Odair Hellmann perdeu prestígio com parte da torcida por conta de escalações e substituições inusitadas. É um fator de peso nesta noite em São Luís. Mas poucos perceberam que as alterações quase extraterrestres de OH também têm relação direta com o elenco montado para 2020. O resumo é de cada um.

Sem medo mas também com a lucidez necessária, vamos encarar a disputa. Primeiro, buscando a classificação; depois, sonhando com os primeiros passos de um título que, pelo contexto atual (com a entrada dos times da Libertadores), é muito mais difícil do que em 1992 e 2005 (quando batemos na trave) ou mesmo 2007 (nossa bendita e maravilhosa conquista). Tão difícil que só conseguimos um título em 30 anos de competição.

Agora é torcer e sonhar.

Panorama Tricolor

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