Um sofrimento fora de hora (por Paulo Rocha)

Falhar na hora de matar jogos em casa contra adversários inferiores tecnicamente (como já tinha acontecido diante do Vitória, a quem também vencemos lá e apenas empatamos no Maraca) é algo no que o Fluminense insiste. Não fazer gols no Sport (e ainda quase tomar!) nos custou a tranquilidade nesta reta final de Brasileirão. Como de costume, há pelo menos três temporadas, para agonia da torcida tricolor.

Não apenas precisamos fazer resultados para afastar o fantasma da queda. Estamos perdendo uma serenidade que seria importante para reverter a vantagem do Atlético-PR no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana. Se já seria preciso superação, imagine agora.

O jogo contra o Palmeiras, em minha opinião, nem devemos computar. É porrada na certa – e torço para que não seja de muito. Se conseguirmos um empate, já será um milagre. Confesso que nem sei se terei coragem de assistir o jogo (contra o Santos, na Vila, não tive). Mas o duelo na próxima segunda-feira, contra o Ceará, no Maracanã, esse sim é uma decisão.

Aliás, se eu fosse o Marcelo Oliveira, nem levaria muitos titulares para São Paulo. E só não pouparia todos por medo de levar outro sacode – ainda pior dos que levamos de Flamengo e Santos, afinal, o Palmeiras é o virtual campeão brasileiro. Guardaria nossas poucas peças fundamentais para o duelo contra o Vozão.

Por incrível que possa parecer, ainda acredito na virada na Sula. Isso porque, nesta competição, os caras mostram entrega. Ao contrário do que fazem no Brasileiro. Contudo, não há mais chance para priorizar torneio. É vencer o Ceará e estaremos livres do rebaixamento. Façamos o que precisa ser feito.

Não há mal que dure para sempre. E no caso específico do Fluminense, ele deve durar até o final do ano que vem, quando o clube mudar de direção. Tomara que consigamos sobreviver com dignidade até lá. Saudações Tricolores.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

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