Técnico, prioridade tricolor (por Paulo Rocha)

Os três pontos obtidos no 1 a 0 sobre o Sport foram importantíssimos. Contudo, a atuação do Fluminense diante do rubro-negro de Recife deixou muito a desejar. A vitória foi conquistada a duras penas contra um adversário que jogou todo o segundo tempo com um homem a menos. Ou seja: a goleada para o Corinthians já é passado, mas a torcida tricolor segue apreensiva em relação ao futuro da equipe nestas rodadas finais do Campeonato Brasileiro.

Está claro como água, embora a diretoria não queira ver: precisamos de um treinador experiente – ou mesmo promissor. Que saiba trabalhar com os jovens talentosos que temos e revezar bem os veteranos – temos vários destes também. Marcão é muito gente boa, tricolor, mas não é esse cara. Não é mesmo. Nem ele nem o Ailton.

Mesmo sabendo que o momento é de foco no objetivo da classificação para a pré-Libertadores (o time enfrenta nesta quarta-feira o Coritiba, no Couto Pereira, num jogo que nos traz à memória a epopeia de 2009) não se pode esquecer que a próxima temporada começará colada ao fim da atual, devido ao louco calendário imposto pela pandemia.

Seja Libertadores, Sul-Americana, Carioca, Copa do Brasil, seja qual for a competição, não haverá tempo para muitos preparativos. Portanto, é preciso definir com urgência quem será o comandante da equipe. É prioridade contratar um treinador. Caso contrário, continuaremos à deriva; talvez até um pouco mais acima na tabela, mas longe, muito longe daquele Fluminense vencedor que vivemos e sonhamos.

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