Superação (por Philippe Bueno)

Após semanas de ausência forçadapor culpa do trabalho excessivo e também da minha total falta de capacidade em gerir melhor o meu tempo estou de volta.Neste meio tempo nosso Flu jogou contra Coritiba (2×0), São Paulo (2×1), Palmeiras (1×0), Cruzeiro (1×1), Sport (1×0), Vasco (2×1) e ontem contra os covard… ops, Corinthians, ficando no empate em 1×1.

De melhor nestes jogos fica a clara vontade da equipe de sempre procurar o gol e nunca se entregar quando tem um placar desfavorável. Acho que a lição contra o Grêmio, na nossa única derrota, foi mais do que aprendida.

Lembro ainda que estamos jogando sem nosso melhor jogador do meio campo. Deco se machucou contra o Coxa e até agora não tem previsão de volta. Se Wagner não parece ter entrado bem no time titular, pelo menos tem tentado ajudar na parte tática e se doando muito à equipe. Vemos claros sinais de que o futebol de 2008 de Thiago Neves finalmente parece estar voltando, após tirar a nhaca da camisa 7 que usava desde os tempos mulambos.

Nosso capitão alcançou a artilharia do certame com o gol de ontem frente aos paulistas, chegando à marca de 10 gols.

Perdemos uma peça importante de reposição: Rafael Moura, que preferiu ir para o banco do Internacional. Por outro lado, Anderson se machucou e não vem mais desfilando seu “maravilhoso futebol” ao lado de Gum. Euzébio voltou com toda justiça ao time titular, de onde não pode mais sair – não é, Abel ?!? (Salvo o próximo jogo, onde GUM GUERREIRO está suspenso, assim como Neves).

Tivemos ainda a afirmação de Jean na meia-cancha, o que impossibilita a volta de Diguinho, já recuperado, ao time titular. E a afirmação definitiva de Diego Cavalieri como melhor goleiro do país. Só Mano Menezes teima em não ver isso, e o agradeço pela falta de coragem em não dar uma chance ao nosso goleiro em favor de Cássio, para aplacar uma possível fúria paulista após o fracasso nas Olimpíadas. Deixe estar…

Vejam que o time tem vencido grande parte de seus jogos, mesmo após a saída de Deco, o que diminuiria em tese o poder de criação da equipe. São 5 vitórias (contando o Coxa, pois quando fizemos os gols ele já tinha saído) e 2 empates, 1 deles fora de casa e outro contra uma equipe que não foi ao RJ jogar bola, mas sim fazer cera. Mesmo assim o time nunca desistiu, conseguiu vitórias épicas contra São Paulo, Palmeiras, Sport e Vasco, conquistadas no final dos jogos.

Tivemos ainda o centenário de nosso maior torcedor, que lá do céu deve estar escrevendo crônicas maravilhosas sobre o Tricolor, ainda mais agora, que temos a alcunha de Time de Guerreiros. Ave Nélson, o Rodrigues…

Enfim, que venha o segundo turno de vez. E que o Flu consiga continuar, contra tudo e contra todos, rumo ao TETRA Brasileiro.

É o que interessa – e o que importa.

 

Philippe Bueno

Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Imagem: placar.com.br

Contato: Vitor Franklin

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