Sou candidatérrimo (por Conde Francisco da Zanzibar)

Quero deixar claro mais uma vez: sou um candidato total e absolutamente liberado. Pretendo disputar a presidência do club e só forças terríveis poderão impedir a minha candidatura.

Chega dessas viadagens em auditório de edifíssio (sic) e em churrascaria da boiolice. O club precisa de um macho camacho para dirigi-lo e botar ordem na porra da casa. Alguém que queira servir ao club, mas não queira botá-lo como uma melancia na cabeça para aparecer.

De mais a mais, creio que a minha dérriere é a mais anatômica para o uso da cadeira presidencial.

Quero ser campeão, quero time fodão, quero estádio, quero tudo! Quem quer ser presidente tem que pensar grande e grosso. Tem que constranger as inimigas e dar rodízio de porrada nos caidinhos. O club não pode ser refém de bichinhas chiliquentas e velha petequeira do posto seis.

Tenho esperiência (sic) para conduzir o club da melhor forma positiva. Há 40 anos estou na sede sempre de olhos muito atentos. Conheço tudo, do Senadinho à famosa sauna, bem contada no livro “O clube”, escrito por G. B. Shalders, decano escritor tricolor.

E se tiver que abalar Bangu, Piaçava e Rumelha para defender meu club de cada dia, o farei sem dó nem piedade. Minha vida é um livro aberto. Abafa.

Club, urgente: Zanzibar presidente.

O’TRICOLOR A informação relevante.

Panorama Tricolor

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