Sobre Preguinho (por CH Barros)

É indiscutível que João Coelho Neto, mais conhecido como Preguinho, foi o maior atleta da história do nosso amado Fluminense Football Club. Ele, filho do grande escritor tricolor Coelho Neto, foi o esportista mais completo que o Flu e até mesmo o Brasil já tiveram.

Os motivos são simples: Preguinho, além de ser futebolista, disputava bravamente remo, vôlei, basquete, polo aquático, saltos ornamentais, natação, hóquei e atletismo, sendo glorioso em todas essas categorias. Nunca houvera um atleta mais global até hoje. Era uma lenda!

Afora ter sido autor do primeiro gol da Seleção Brasileira em Copas do Mundo e capitão em 1930, Preguinho foi campeão em tudo que disputou, tendo 55 títulos e 387 medalhas pelo Tricolor das Laranjeiras. Ele foi, também, aos 18 anos, artilheiro do campeonato carioca de 1923 – percebe-se que, desde novo, Preguinho já tinha o sucesso traçado em seu destino.

Efetivamente, Preguinho nunca mediu esforços para ajudar o Fluminense e também ao Brasil. Foi uma lenda que marcou gerações e é lembrado e exaltado até hoje pela sua dedicação e, sobretudo, por a tamanha eficácia em tudo que fazia.

Por amor ao tricolor, Preguinho sempre quis ser amador, pois não queria receber um centavo do Fluminense. Ademais, fez-se autor de uma grande façanha: foi campeão de terra e mar no mesmo dia. Sim, isso mesmo! Em 19 de abril de 1925, ele foi campeão carioca de natação na Praia de Botafogo e veio, de roupão e com a medalha no peito, correndo às pressas para as Laranjeiras afim de estar presente no momento do triunfo do Flu no Torneio Início, contra o São Cristóvão – há quem diga que ele veio de táxi, de bicicleta e, acreditem se quiser, correndo! Existem essas três hipóteses.

Merecidamente, em 1929, tornou-se benemérito atleta do Fluminense e veio a ser grande benemérito atleta tricolor vinte e três anos depois.

De fato, ele nutria um apreço desmedido pelo Fluminense. Logo, todas as homenagens sempre serão poucas para o jogador que mais provou amar o Tricolor das Laranjeiras durante todos esses 118 anos de esplendor.

Infelizmente, o fabuloso João Coelho Neto nos deixou em 1979, aos setenta e quatro anos de vida. Partiu para a eternidade e deixou um legado de força e galhardia para todos os tricolores.

Preguinho, receba o meu mais sincero abraço, de onde você estiver. Obrigado por tudo!

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